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Temer reúne aliados e define estratégia contra denúncia de Janot

Juridicamente, o governo dirá que não há provas; outra aposta é mostrar aos congressistas que, condenando o presidente, todos eles ficam desprotegidos

Por Da redação
Atualizado em 27 jun 2017, 08h38 - Publicado em 27 jun 2017, 08h36
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  • Momentos após a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva, segunda-feira, a base aliada se reuniu para traçar a estratégia de reação ao processo. Basicamente, a intenção é mostrar que não há provas para condenar o peemedebista e que o procurador age contra o país ao desestabilizar o governo.

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    O presidente quer que a resposta jurídica à denúncia seja dada pelo seu advogado Antônio Claudio Mariz já nesta terça-feira. Temer exige também que os parlamentares de sua base aliada saiam em sua defesa. A avaliação é de que muitos congressistas sabem que a sua punição poderá ser a abertura para uma condenação em massa de deputados e senadores. Um dos auxiliares de Temer lembrou que fragilizar o presidente é fortalecer Janot, o que põe em risco também os parlamentares.

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    Pressa

    Temer tem pressa em barrar a denúncia a ideia é que até mesmo a sua defesa seja feita em menos sessões. Isso poderá levar até mesmo à necessidade de suspender o recesso parlamentar.

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    Logo após a apresentação da denúncia, Temer se reuniu no Palácio do Planalto com a advogada-geral da União, Grace Mendonça, em encontro que não constava da agenda oficial.

    A capacidade de mobilização da oposição contra o seu governo poderá ditar os rumos dos próximos passos. O temor é que, caso haja mobilização popular contra Temer, a sua base termine de se esfacelar e, com o voto aberto, os deputados se sintam pressionados e acatem a denúncia de Janot, condenando o presidente.

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    O principal ponto da denúncia que será contestado pelo governo, segundo informação do jornal Folha de S.Paulo, é a ligação de Temer com a mala de R$ 500 mil recebida da JBS pelo ex-assessor presidencial Rodrigo Rocha Loures. O argumento central é que o dinheiro ficou com o ex-auxiliar presidencial e que, portanto, não é possível provar que o peemedebista seria o beneficiário do montante.

    O Palácio do Planalto deve acusar Janot de atuar de maneira parcial, com o objetivo de desgastar a imagem do presidente e prolongar a crise política, afetando a recuperação econômica do país.

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