Temer anuncia criação do Ministério da Segurança Pública
Após reunião com autoridades do RJ, presidente disse que pasta irá coordenar ações do setor, mas não adiantou quem deve chefiá-la
![O presidente da República, Michel Temer, participa de reunião no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ), acompanhado do governador Luiz Fernando pezão, o prefeito Marcelo Crivella e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para tratar da intervenção federal no Estado - 17/02/2018](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/02/brasil-rio-reuniao-intervencao-federal-temer-pezao-20180217-007.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Após reunião no Rio de Janeiro neste sábado (17) no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, para tratar da intervenção federal no estado, o presidente Michel Temer (MDB) anunciou a decisão de criar o Ministério da Segurança Pública. O presidente, até então, só tinha tratado do tema em consultas com integrantes da equipe. Mesmo assim, ele não anunciou nenhum nome para a futura pasta.
Em pronunciamento, Temer disse que pretende criar a nova pasta nas próximas semanas. Disse que o ministério vai coordenar as ações de segurança pública no país, “sem invadir as competências dos estados”. O presidente não deu mais detalhes nem respondeu a perguntas da imprensa após o anúncio. A pasta deverá ser criada por meio de medida provisória.
O presidente se reuniu por cerca de uma hora com Pezão, o interventor, o general de Exército Walter Souza Braga Netto, o prefeito da capital, Marcelo Crivella (PRB), o presidente do Tribunal Justiça, Milton Fernandes, o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, entre outras autoridades. Apenas Temer se pronunciou. Não foi divulgada qualquer informação sobre o planejamento das operações das Forças Armadas.
Atribuições
Temer disse que já conversou com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), sobre a criação do ministério. De acordo com o que já vinha sendo elaborado no governo, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Departamento Penitenciário Nacional e a Secretaria de Segurança Pública sairiam da alçada do Ministério da Justiça e ficariam sob o comando da nova pasta.
O Ministério da Justiça deve seguir desenvolvendo políticas preventivas de combate às drogas e programas de recuperação de ativos no exterior, além de ficar responsável pelos temas relacionados a estrangeiros e refugiados, pelo combate a carteis econômicos e pela defesa do consumidor.