Sobe para onze o número de mortos em desabamento no Rio de Janeiro
Corpo de uma mulher adulta foi encontrado nos escombros na manhã desta segunda-feira; treze pessoas continuam desaparecidas
Por Giovanna Romano
Atualizado em 30 jul 2020, 19h50 - Publicado em 15 abr 2019, 11h32
O corpo de uma mulher adulta foi localizado pelo Corpo de Bombeiros na manhã desta segunda-feira, 15, entre os escombros dos dois prédios que desabaram na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na última sexta-feira. No início do quarto dia de buscas, foram confirmadas onze mortes e há a estimativa de que treze pessoas estejam desaparecidas. Dez pessoas foram retiradas dos escombros com vida.
Uma equipe de mais de 100 militares da corporação atua nas buscas. Cães farejadores, drones, helicópteros e ambulâncias estão no local para auxiliar o trabalho dos Bombeiros. Edifícios próximos seguem interditados e, de acordo com o secretário municipal de Infraestrutura e Habitação, Sebastião Bruno, ao menos três deles devem ser demolidos.
As obras dos dois edifícios que desabaram eram irregulares e estavam formalmente embargadas desde novembro, segundo a administração do prefeito Marcelo Crivella (PRB). No entanto, como a própria Prefeitura reconheceu em nota, Muzema é área “controlada por milícia”, os grupos paramilitares formados, em sua maioria, por ex-policiais militares que dirigem e exploram bairros inteiros da cidade.
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Em virtude da atuação dos milicianos, que, de acordo com especialistas, não isenta a gestão municipal de nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido, a fiscalização era dificultada e pessoas continuavam a viver no local. Moradores pagavam cerca de 100 reais por mês à milícia para viver no condomínio.
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Giro VEJA - sexta, 19 de abril
A votação de pautas-bomba na Câmara e a crise entre Israel e Irã
O deputado federal Dr. Luizinho, líder do PP na Câmara, afirmou em entrevista ao programa Três Poderes que existe de fato um problema entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente Arthur Lira, mas que cabe ao presidente da República reconstruir essa relação. Dr Luizinho também falou sobre as chamadas pautas-bomba. Trabalhos na Câmara, entrevista com o embaixador do Brasil no Irã e julgamento que trata sobre bloqueio de aplicativos no STF são destaques do Giro VEJA.
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