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PTB rejeita fusão com Democratas

Decisão foi tomada horas depois da Executiva do DEM aprovar a ideia. Nova consulta será feita aos petebistas em setembro

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 abr 2015, 13h41

Horas depois da Executiva Nacional do Democratas aprovar, por 21 votos a quatro, a fusão com o PTB, os trabalhistas rejeitaram, ao menos por enquanto, a unificação das siglas. Em reunião na madrugada desta quarta-feira, 25 integrantes do PTB jogaram um balde de água fria nas pretensões da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), que se articulava para ser a presidente da sigla resultante da fusão.

Petebistas avaliam que é mais vantajoso para o partido, por ora, manter os cargos no governo, incluindo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, hoje ocupado por Armando Monteiro Neto. Novas consultas a correligionários e avaliações sobre cenários estaduais serão feitas até setembro.

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Nos bastidores também pesou contra a fusão a possibilidade dos senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Fernando Collor (PTB-AL) se digladiarem por poder dentro da sigla, colocando em risco a atuação do novo partido. Na reunião em que o PTB discutiu a possibilidade de unificação, a cúpula da legenda também não conseguiu dirimir o impasse sobre o nome do possível novo partido. Embora o Democratas tenha aberto mão da presidência da sigla, ainda exigia manter no nome o número 25, atual identificador da agremiação. Foram discutidas, sem consenso, versões como PTB-25 e PTB-14.

Se a fusão fosse consolidada, PTB e Democratas passariam a ser a quarta bancada tanto na Câmara quanto no Senado, medindo forças diretamente com o PSDB. O DEM, que já foi o maior partido da Câmara durante o governo Fernando Henrique Cardoso, vem perdendo cotidianamente seus quadros e hoje conta com apenas 22 deputados e cinco senadores. O auge da desidratação da sigla ocorreu quando correligionários aproveitaram a criação do PSD pelo ex-prefeito de São Paulo e ministro das Cidades Gilberto Kassab para trocar de legenda sem perder o mandato. O argumento de sobrevivência política, aliado à possibilidade de conquista de um bom tempo de propaganda de televisão nas eleições, havia sido preponderante no DEM diante de um possível conflito de perfis programáticos.

Em nota, a deputada Cristiane Brasil minimizou o resultado. “Reforço que a negociação para a fusão das duas siglas está mantida nos termos até agora avalizados pela Executiva Nacional do PTB”, afirmou.

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