O diretório estadual do PSDB anunciou nesta segunda-feira a expulsão sumária do prefeito em exercício de Bariri (SP), Paulo Henrique Barros de Araújo, preso desde sábado acusado de abusar sexualmente de uma menina de oito anos. Presidente da Câmara Municipal, ele está interinamente no cargo desde 2017, quando o prefeito e vice eleitos no ano anterior tiveram as posses barradas pela Lei da Ficha Limpa.
Segundo a Polícia Militar, ele raptou a vítima e se dirigiu a uma área de mata, onde seu carro ficou preso em um buraco. A menina deixou o carro à pé e pediu socorro. Quando os agentes chegaram, ele tentava se esconder no meio do mato. “O partido se solidariza à família da vítima e espera que o caso seja esclarecido e o culpado severamente punido”, diz o PSDB em nota. A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva (por tempo indeterminado) do prefeito Paulo Araújo.
A cidade de Bariri tem cerca de 35.000 habitantes e fica a 300 quilômetros da capital paulista. A investigação sobre o caso é conduzida pela Central de Polícia Judiciária, que fica na vizinha Bauru, também no interior do estado. Procurado por VEJA, o escritório de advocacia que representa Paulo Barros de Araújo não se manifestou até a publicação desta notícia.