Prefeitura vai demolir prédios na Muzema quando resgate acabar
Os três edifícios próximos ao local do desabamento serão demolidos 'de imediato' assim que o Corpo de Bombeiros encerrar o trabalho
A prefeitura do Rio de Janeiro pretende demolir três prédios no condomínio Figueiras do Itanhangá assim que acabar o trabalho de resgate do Corpo de Bombeiros nos escombros dos dois edifícios que desabaram na comunidade da Muzema, Zona Oeste da cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação, serão demolidos “de imediato” os prédios ao lado da área do desabamento e o que fica logo acima deles.
A Secretaria realizou o escoramento de prédios ao lado da área do desabamento, para a segurança dos profissionais que atuam no local. A ação só ocorrerá após a conclusão das buscas dos Bombeiros, que trabalham ininterruptamente desde a última sexta-feira, 12, dia do desabamento. Pelo menos dezesseis pessoas morreram e oito ainda estão desaparecidas.
Depois da derrubada, a Prefeitura informou que vai trabalhar para demolir todas as edificações irregulares no local, o que deve levar mais tempo por depender de decisões judiciais. Até o momento, são contabilizados 13 prédios total ou parcialmente interditados por apresentarem riscos estruturais.
Desde o desabamento, a prefeitura informou que 60 famílias já foram atendidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, sendo 38 desalojadas e 14 desabrigadas. Não foi necessário acolhimento em abrigos porque as famílias desabrigadas foram para casas de parentes e amigos.
As obras dos dois edifícios eram irregulares e estavam formalmente embargadas desde novembro, segundo a administração do prefeito Marcelo Crivella (PRB). No entanto, como a própria prefeitura reconheceu em nota, Muzema é área “controlada por milícia”, os grupos paramilitares formados, em sua maioria, por ex-policiais militares que dirigem e exploram bairros inteiros da cidade.
Em virtude da atuação dos milicianos, que, de acordo com especialistas, não isenta a gestão municipal de nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido, a fiscalização era dificultada e pessoas continuavam a viver no local. Moradores pagavam cerca de 100 reais por mês à milícia para viver no condomínio.
(Com Agência Brasil)
Flamengo x Santos no Brasileirão: onde assistir, horário e escalações
Mirassol x Palmeiras no Brasileirão: onde assistir, horário e escalações
A visita ‘para inglês ver’ do príncipe William ao Rio
Assombração? Plenário do Senado tem dois senadores feridos em questão de horas
Criadores de ‘Stranger Things’ quebram silêncio sobre denúncia contra David Harbour







