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Prédio do século 19 é implodido para o alargamento da passarela do samba no Rio de Janeiro

Antiga fábrica da Brahma, que abrigava o camarote de celebridades nos desfiles das escolas de samba, desapareceu em 18 segundos

Por Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro
5 jun 2011, 11h52

A antiga fábrica da Brahma na Avenida Marquês de Sapucaí, construída em 1.888, foi implodida na manhã deste domingo em precisos 18 segundos. A demolição faz parte do projeto de ampliação do Sambódromo e também atende ao pacto da Prefeitura do Rio com o Comitê Olímpico Internacional. Para as olimpíadas de 2016, foram solicitadas adaptações para a realização das provas de tiro com arco.

“O Rio está antecipado no calendário dos Jogos Olímpicos. Essas são as marcas que a gente quer deixar para o evento: organização e antecipação dos prazos”, disse o prefeito Eduardo Paes. Ele também frisou que o sambódromo estará em pleno funcionamento no próximo carnaval. “Outro benefício é que, desde já, a gente qualifica um lugar que a Prefeitura usa com freqüência, que é local do maior show do planeta que é o Carnaval Carioca.” A previsão de entrega da obra é em 18 de dezembro, a tempo da realização dos ensaios técnicos para os desfiles das escolas de samba no Carnaval de 2012.

No local da antiga fábrica serão construídos quatro novos blocos de arquibancadas, com 2.880 lugares cada, 48 camarotes para 576 pessoas e frisas com capacidade para 1.194 espectadores. Com as mudanças, a capacidade de público do Sambódromo aumentará de 60 mil para 77.688 pessoas. Orçada em 30 milhões de reais, a obra será custeada totalmente pela AmBev. Em troca a empresa terá o direito de construir em parte do terreno um novo prédio comercial e um estacionamento.

A reforma resgatará o projeto original do arquiteto Oscar Niemeyer, que previa um equilíbrio entre os dois lados da Passarela do Samba. “A gente tem algumas peculiaridades no lado par, pois ele tem dois níveis camarote, uns fechados e outros abertos. Mas o mais importante é a simetria”, explicou o secretário especial de Turismo e presidente da Riotur, Antônio Pedro Figueira de Melo. E acrescentou: “Com essa detonação de hoje a gente deu o primeiro passo para recuperar a simetria do Sambódromo. O lado par e o lado ímpar serão gêmeos não idênticos, mas bem parecidos”.

As edificações começaram a ruir às 8h05, depois de o prefeito Eduardo Paes acionar o detonador. Nesse momento, foram abaixo quatro prédios desativados desde 1998 e 60 mil toneladas de concreto e alvenaria. De acordo com o responsável técnico da obra, o engenheiro civil Giordano Bruno, uma espoleta elétrica colocada a 400 metros do local detonou os 500 quilos de dinamite.

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