Após mais de 60 horas de discussão, o Tribunal do Júri de Fortaleza (CE) condenou Antônio José de Abreu Vidal Filho, Marcus Vinícius Sousa da Costa, Wellington Veras Chagas e Ideraldo Amâncio a 275 anos e 11 meses de prisão. Os quatro réus foram acusados de cometer onze homicídios consumados e três tentativas de homicídio, além de tortura, durante a Chacina do Curió, em novembro de 2015.
O crime em questão ocorreu na região de Grande Messejana, próxima à Fortaleza, quando onze pessoas foram mortas, três sofreram tentativa de homicídio e quatro foram vítimas de tortura. De acordo com o Ministério Público do Ceará, a chacina foi arquitetada em represália ao assassinato de um policial que foi morto ao tentar defender a namorada de um assalto.
O primeiro júri estreou a série de julgamentos do caso que reúne, ao todo, 30 réus. As próximas etapas de julgamento estão marcadas para 29 de agosto e 12 de setembro.