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Polícia prende funcionária de laboratório envolvido em infecções por HIV

Investigações apontam que falhas aconteceram depois que o PCS Saleme cortou custos e reduziu a frequência das análises das amostras recebidas

Por Da Redação Atualizado em 20 out 2024, 11h42 - Publicado em 20 out 2024, 11h26
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  • Operação da Polícia Civil teve como um dos alvos dos mandados o laboratório PCS Lab Saleme, onde foram feitos os testes que erraram o diagnóstico de HIV
    PCS Lab Saleme é o responsável e investigado pelos testes que erraram o diagnóstico de HIV (Rafael Campos/Polícia Civil/.)

    A Delegacia do Consumidor (Decon), órgão ligado à Polícia Civil do Rio de Janeiro, prendeu neste domingo, 20, mais uma funcionária ligada ao PCS Saleme, laboratório de Belford Roxo responsável pelos laudos supostamente falsos que levaram à infecção por HIV de pacientes transplantados, de acordo com o portal de notícias G1. Adriana Vargas dos Anjos é coordenadora técnica da empresa.

    A prisão faz parte da segunda fase da Operação Verum, realizada neste domingo, que, além da prisão da mulher, cumpriu, oito operações de busca e apreensão, de acordo com a Polícia Civil. A operação foi deflagrada no início da semana pela entidade e já prendeu outros quatro envolvidos ligados ao PCS Saleme: Walter Vieira, sócio e signatário de um dos laudos; Jacqueline Iris Bacellar de Assis, auxiliar administrativa e signatária do segundo laudo; Ivanilson Fernandes dos Santos, responsável pela análise clínica do material que chegava da Central Estadual de Transplantes, e Cleber de Oliveira dos Santos, também analista de materiais colhidos.

    Os trabalhos continuam com a análise dos documentos e materiais apreendidos. De acordo com a Decon, as investigações indicam que, com o objetivo de diminuir custos, a análise das amostras feitas pelo laboratório deixaram de ser realizadas diariamente e se tornaram semanais, o que levou a falhas operacionais no controle de qualidade aplicado nos testes.

    A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) desmembrou a operação que investiga as emissões dos laudos e instaurou um novo inquérito para investigar, também, o processo de contratação da empresa, o que será feito junto à Controladoria-Geral do Estado e ao Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil. “A força-tarefa do Governo do Estado visa à rápida elucidação dos fatos e à responsabilização dos envolvidos em caso de constatação de irregularidades”, informou a Polícia Civil em nota divulgada nesta manhã.

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