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Polícia Federal prende Renato Duque, ex-diretor da Petrobras

Ele estava foragido desde julho e foi detido em Volta Redonda. Duque deverá cumprir uma pena de 39 anos de prisão

Por Da Redação 17 ago 2024, 09h23
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  • Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras depõe ao juiz Sergio Moro
    O ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, durante os depoimentos que prestou na Lava Jato (Reprodução/Divulgação)

    A Polícia Federal prendeu o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, neste sábado, 17. Duque foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava-Jato.

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    Renato Duque chegou a ficar preso durante cinco anos no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, mas foi liberado após fazer um acordo para uso de tornozeleira eletrônica. A Justiça Federal de Curitiba expediu mandado de prisão do ex-diretor da Petrobras em 18 de julho. Desde então, ele estava foragido.

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    Essa ordem de prisão está vinculada a uma pena de 39 anos, dois meses e vinte dias pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção passiva.

    No total, Duque tem ao menos 12 condenações a penas que ultrapassam 98 anos de prisão. As acusações se referem à atuação dele como intermediário na negociação entre fornecedores da estatal e partidos políticos, em especial o PT, para pagamento de propinas. Embora não tenha feito acordo de colaboração premiada, Duque confessou ser o intermediário do partido na nomeação de diretores da estatal, e nos depoimentos envolveu os nomes dos ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci, além do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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    Engenheiro de formação, Renato Duque trabalhou como diretor de Serviços da Petrobras entre os anos de 2007 e 2015. Em novembro de 2014, foi um dos primeiros alvos do alto escalão da estatal a ter endereço alvo de mandado de busca e apreensão na Lava Jato. Na ocasião, ao ser surpreendido com policiais federais em sua porta, disse uma frase que mais tarde deu nome a uma das fases da Lava Jato: “que país é esse?”.

    Em novembro de 2019, Duque apresentou pedido de soltura com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal de que as prisões de condenados só poderiam ocorrer após o trânsito em julgado, derrubando a tese da segunda instância. Deixou a prisão com tornozeleira eletrônica.

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    Além das condenações criminais, Duque também terá que devolver aos cofres públicos mais de dois bilhões de reais, por ordem do Tribunal de Contas da União (TCU).

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