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PF prende miliciano alvo de traficantes que executaram médicos no Rio

Taillon Barbosa, de 26 anos, foi preso na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, junto com outros três homens

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 out 2023, 20h41 - Publicado em 31 out 2023, 17h54

A Polícia Federal prendeu, na tarde desta terça-feira, 31, o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26 anos. No crime que levou às mortes de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no início de outubro, ele teria sido o verdadeiro alvo, confundido com uma das vítimas, o ortopedista Perseu de Almeida, com quem se parece fisicamente.

Além de Taillon, também foram presos outros três homens em uma das principais vias do bairro da Zona Oeste. Segundo o g1, entre eles está o pai do miliciano, Dalmir Pereira Barbosa. Condenados como líderes da milícia que comanda as comunidades de Rio das Pedras e Muzema, na Zona Oeste do Rio, Taillon e Dalmir foram alvos de operações da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio nos últimos anos e chegaram a ser presos, mas foram soltos recentemente. Eles residiam na Avenida Lúcio Costa, orla da praia da Barra, em local próximo ao quiosque em que os médicos foram mortos. 

Estratégica para a criminalidade no Rio, Rio das Pedras foi a primeira milícia da cidade e serviu de modelo para a expansão desse tipo de organização criminosa. O grupo comandado por Dalmir, que aos poucos transferiu seu poder para Taillon, explora desde transporte clandestino até cobrança de taxas para todo tipo de serviço: luz, TV, internet, gás e água, por exemplo, aos moradores, além de mensalidades para que comerciantes seguissem atuando no local. Conforme mostrou VEJA, inquérito do MP do Rio descreve o miliciano como alguém de comportamento “extremamente violento”, que anda armado e agride moradores. Depois de dois anos preso, ele obteve liberdade condicional em setembro deste ano.

Taillon havia sido preso no âmbito da operação Sturm, que investigou integrantes remanescentes da milícia após as operações Intocáveis 1 e 2. A ação do MPRJ já havia desbaratado a quadrilha, que tinha entre seus principais integrantes Adriano da Nóbrega, o chefe do Escritório do Crime, morto ao tentar se refugiar na Bahia, em fevereiro de 2020. Segundo as investigações, Taillon foi o responsável por dar seguimento à atuação do bando, principalmente na construção de imóveis irregulares, que depois que ficavam prontos eram explorados com aluguéis.

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