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PF mira hackers e fará ofensiva com bancos e gigantes do e-commerce

Dias depois dos ataques que derrubaram os sites da Americanas.com e do Submarino será anunciada parceria com iniciativa privada contra crimes cibernéticos

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 fev 2022, 09h24

Nos últimos anos foram pelo menos dois grandes ataques de hackers a valiosos bancos de dados do governo federal. Em 2020, o mais ousado deles, sequestrou o gigantesco acervo de processos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), incluindo investigações sigilosas e quebras de sigilo contra grandes líderes de facções criminosas. Seus autores nunca foram punidos. No final do ano passado, registros de vacinação e informações sanitárias controladas pelo Ministério da Saúde foram confiscadas por piratas cibernéticos depois que eles conseguiram invadir, pela nuvem, as barreiras de segurança digital de três empresas que armazenavam o material. Outros 23 órgãos do governo foram alvo dos mesmos criminosos.

Desde então, sem alarde, a Polícia Federal começou a negociar com empresas privadas e bancos públicos e privados a formação de uma parceria para entender o modus operandi dos hackers, tentar se antecipar a novos ataques e quebrar a resistência de servidores, normalmente hospedados no exterior, em compartilhar informações que possam ajudar nas investigações. Nesta quinta-feira 24, a PF anunciará a consolidação das primeiras parcerias, que devem incluir instituições financeiras e gigantes do e-commerce, que formarão uma força-tarefa de troca de informações confidenciais sobre crimes cibernéticos, vulnerabilidades em sistemas de informática e negociações de pedidos de resgate de dados.

O anúncio ocorre dias depois de o grupo de hackers LAPSUS$ ter reivindicado o ataque que derrubou, no sábado 19, os sites da Americanas.com e do Submarino. Um novo ataque, também no sábado, anunciou a invasão do sistema de pagamentos da Americanas: “round2 Americanas. This time we hacking the the PCI (payment) environment also LOL”. Na manhã desta segunda-feira, 21, as ações da empresa caíam 4%, registrando a maior queda da bolsa de valores.

A apresentação do projeto da Polícia Federal para o enfrentamento às ameaças cibernéticas terá a participação de empresas como Banco do Brasil, Caixa Econômica, Santander, XP, Mercado Livre e Zetta, além da Federação Nacional dos Bancos (Febraban) e de associações financeiras, de crédito e de varejo.

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