A Polícia Federal realiza, na manhã desta quinta-feira, a operação Underground II, segunda fase de uma investigação nacional contra a pedofilia e a pornografia infantil. Foram cumpridos onze mandados de busca e apreensão e dez de prisão preventiva.
Durante as buscas, a PF prendeu mais oito pessoas em flagrante, encontradas com material sexual de crianças e adolescentes. A ação ocorre em sete estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Maranhão e Acre.
A operação Underground começou em 2017, quando 23 pessoas foram presas. O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê punição de 8 a 15 anos de prisão.
Segundo as investigações, “grande parte dos envolvidos efetivamente abusava sexualmente de crianças, registrando as imagens”. O inquérito avançou sobre a Deepweb, espécie de camada virtual não alcançada pelos registros e meios de controle padrão. De acordo com a PF, as imagens desses crimes eram vendidas, trocas ou disponibilizada em salas de conversa virtual nesse ambiente.
“Algumas das vítimas já foram identificadas, quando ficou demonstrado que o agressor é, no mais das vezes, pessoa do convívio da família da vítima, ou mesmo parte dela”, diz a corporação em nota.