Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

PF faz 84 perguntas por escrito a Temer sobre escândalo com a JBS

Assim que for notificado, presidente terá 24 horas para entregar as respostas; ele poderá recusar questões relacionadas à gravação feita por Joesley Batista

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 19h48 - Publicado em 5 jun 2017, 18h29

A Polícia Federal encaminhou na tarde desta segunda-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) 84 perguntas ao presidente Michel Temer (PMDB) sobre as suspeitas que recaem sobre ele em decorrência da delação premiada de executivos da JBS. O conteúdo das perguntas não foi divulgado.

Temer é alvo de um inquérito no STF por corrupção passiva, obstrução da Justiça e pertencimento a organização criminosa, todas acusações derivadas de uma reunião entre ele e Joesley Batista, dono da JBS, e dos depoimentos feitos pelo empresário e outros diretores do grupo ao Ministério Público Federal em acordo de delação.

Assim que for notificado, Temer terá 24 horas para entregar as respostas. A intenção original da PF era interrogar o presidente pessoalmente, mas a tentativa foi barrada pelo ministro Edson Fachin, responsável pelo inquérito no STF.

Temer também tentou evitar o interrogatório, mesmo por escrito, até que fosse concluída a perícia no áudio feito por Joesley, mas não obteve êxito – Fachin apenas permitiu que o presidente, caso queira, não responda a questões relacionadas diretamente à gravação.

A legislação estabelece que “o presidente e o vice-presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do STF poderão optar pela prestação de depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, lhes serão transmitidas por ofício”.

Continua após a publicidade

Homem da mala

Além de Temer, o inquérito 4483 do Supremo tem como alvo o deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Na conversa gravada por Joesley, Rocha Loures foi apontado por Temer como interlocutor para atender a demandas do grupo J&F no governo, incluindo uma disputa contra a Petrobras no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Em conversas gravadas entre o empresário e o parlamentar, ambos tratam da compra do silêncio de Cunha e Funaro e do pagamento de 500.000 reais semanais em troca da ajuda no Cade. Rocha Loures foi filmado pela Polícia Federal recebendo uma mala com o dinheiro em São Paulo, entregue pelo diretor de relações institucionais da JBS e também delator, Ricardo Saud.

O inquérito ainda tinha como investigado o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), mas Fachin atendeu a pedidos das defesas do tucano e de Temer e separou as investigações sobre eles nesta terça-feira.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.