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PCC envia mais armas para aliados no Rio

Pelo menos dezessete fuzis foram entregues para a facção Amigo dos Amigos (ADA), que atua na favela da Rocinha, na Zona Sul carioca

Por Da redação
12 jan 2017, 08h51

O Primeiro Comando da Capital (PCC) continua abastecendo aliados no Rio com armas de guerra. Nesta semana, o Serviço de Inteligência da polícia paulista descobriu que os criminosos mandaram pelo menos dezessete fuzis para a facção Amigo dos Amigos (ADA), que atua principalmente na Favela da Rocinha, na Zona Sul carioca.

Não há informações de como a encomenda foi transportada, mas sabe-se que foi dias após o massacre que matou sessenta detentos nos presídios de Manaus. Todos os mortos eram do PCC. Bandidos da Família do Norte (FDN), facção que domina a Região Norte do país, são apontados pelas autoridades como os responsáveis pelas mortes.

A Polícia Civil de São Paulo também tem a informação que o PCC havia mandado outros catorze fuzis para a ADA no segundo semestre de 2016. Alguns integrantes da facção criminosa paulista estariam morando na Rocinha para ajudar os aliados no controle do tráfico local.

Segundo as investigações comandadas pelo promotor Lincoln Gakiya, é possível afirmar que os massacres nos presídios do Norte do país estão relacionados com a guerra declarada entre o PCC e o Comando Vermelho (CV). Aliados desde os anos 1990, os bandidos romperam relações em junho de 2016, após a morte do narcotraficante Jorge Rafaat, que comandava o tráfico na fronteira com o Paraguai. “O PCC passou a dominar esse espaço e não dividiu com o CV”, explicou.

Para o procurador de Justiça Marcio Sérgio Christino, especialista em crime organizado, a guerra entre as duas facções foi declarada em outubro, após a morte de dezoito detentos em presídios de Roraima e Rondônia. “Simultaneamente, o CV fortaleceu alianças com facções locais das Regiões Norte e Nordeste, onde o PCC enfrenta forte oposição. Já o PCC fez aliança principalmente com inimigos do CV, como a ADA”, afirmou.

(Com Estadão Conteúdo)

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