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Pazuello diz que vacinação em massa contra a Covid-19 começa em fevereiro

Em entrevista à TV Brasil, ministro da Saúde afirmou que os estados receberão as doses simultaneamente

Por Redação
Atualizado em 27 dez 2020, 20h26 - Publicado em 27 dez 2020, 20h26

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que alguns grupos prioritários devem começar a receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no final de janeiro e que a imunização em massa deve começar a partir de fevereiro. Em entrevista à TV Brasil, exibida na noite deste domingo, 27, o ministro afirmou ainda que haverá um “dia D”, em que a vacinação vai ser iniciada simultaneamente em todos os estados do país. A previsão do Ministério da Saúde é de que 24,7 milhões de doses sejam disponibilizadas em janeiro. A vacinação da população em geral deve começar aproximadamente quatro meses depois do término da imunização dos grupos prioritários.

“Nós temos contratos firmados com quatro a cinco laboratórios, e eles vão nos dando toda essa cronologia, atualizando nosso cronograma, mas o principal número, a principal data é que até o final de janeiro nós teremos vacinas iniciais, algumas em caráter emergencial, e a vacinação em massa, já com registro, a partir de fevereiro”, afirmou o ministro na entrevista.

Em nota divulgada no início do mês, a pasta tinha uma previsão de início mais breve. Dissera que “se a Pfizer conseguir autorização emergencial junto à Anvisa e também conseguir adiantar alguma entrega, o início da vacinação pode ser no fim de dezembro ou no início de janeiro de 2021”.

Na entrevista, Pazuello afirmou que todos os estados receberão as doses simultaneamente, de acordo com a proporção da população em cada grupo prioritário. “Independentemente da quantidade da vacina, ela será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade dos estados”.

O Plano Nacional de Imunização prevê que serão vacinados nas primeiras fases grupos específicos: trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de segurança, indígenas e quilombolas.

Na entrevista, o ministro afirmou ainda que a pasta vai garantir que as pessoas recebam as duas doses do mesmo laboratório: “Nós vamos monitorar todas essas aplicações para que a segunda dose seja dada efetivamente de um mesmo laboratório que aquela pessoa tomou. Isso é um grande processo de controle e monitoramento”.

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