Operação da PM desencadeia intenso tiroteio na Favela da Rocinha
Criminosos reagiram à ação, que até o final da tarde havia deixado três suspeitos e um policial feridos; delegacia é cercada para evitar ataque
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/01/tiroteio-rocinhao-rio-militares-bope-exercito-20180125-0046.jpg?quality=90&strip=info&w=1125&h=720&crop=1)
A Favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, é palco de intensos tiroteios desde a manhã desta quinta-feira em função de uma operação da Polícia Militar, à qual criminosos reagiram. Até as 17 horas, havia quatro feridos – um policial do Batalhão de Choque e três suspeitos – , sem detalhes quanto ao estado de saúde deles.
A 11ª Delegacia de Polícia, que atende a Rocinha e fica na Rua Bertha Lutz, ao pé do morro e paralela à Auto Estrada Lagoa-Barra, foi cercada pela polícia por volta das 16h30, depois de um boato de que criminosos tentariam atacar o imóvel. O trânsito na rua foi interrompido. PMs do Batalhão de Choque reforçam o policiamento no local.
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Em nota, a PM negou que criminosos tenham atacado a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. “As perfurações na base (da UPP) foram decorrentes de confronto armado que ocorreu entre criminosos e equipe do Bope (o grupo de elite da PM) nas proximidades”, afirmou a instituição. Nas redes sociais, moradores relatam o pânico com os tiroteios. Alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que fica na Gávea, também na zona sul, em uma área próxima à Rocinha, se assustaram com o barulho dos tiros, ouvidos a partir do campus. “Parece filme de guerra”, narrou um aluno no Facebook.
Ônibus queimado
A Avenida Niemeyer, que liga o Leblon a São Conrado e corta as comunidades da Rocinha e do Vidigal, na zona sul, está fechada nos dois sentidos, na altura do Hotel Sheraton, devido a um grupo de homens que fugiam da ação da PM. De acordo com a polícia, os criminosos estariam encurralados e, para fugir da polícia, atearam fogo em um ônibus, o que acabou provocando o fechamento da via nos dois sentidos. Quando a polícia chegou, o grupo já havia saído do local.
A prefeitura reforçou a recomendação aos motoristas para que evitem a região da Gávea e São Conrado. A opção para quem for se deslocar entre os bairros do centro, zona sul e a Barra da Tijuca é usar a Linha 4 do Metrô. De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), com a continuidade da operação policial na Rocinha, a recomendação é para que os motoristas evitem a Autoestrada Lagoa-Barra, Estrada da Gávea e arredores. Uma das opções é seguir pela Linha Amarela até a Barra da Tijuca.