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Operação da Lava Jato mira Horacio Cartes, ex-presidente do Paraguai

Cartes tem mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Marcelo Bretas. Agentes buscam pessoas envolvidas em crimes do doleiro Dario Messer

Por Da Redação Atualizado em 19 nov 2019, 09h15 - Publicado em 19 nov 2019, 06h59

A Lava Jato do Rio de Janeiro cumpre mandados na manhã desta terça-feira 19 em um desdobramento da Operação Câmbio, Desligo. Segundo informações da Globo News, um dos alvos da ação é o ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes, que tem um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Marcelo Bretas.

Ao menos uma pessoa já foi presa nesta manhã: o doleiro Najun Azario Flato Turner. Os suspeitos são acusados de terem ajudado Dario Messer – o “doleiro dos doleiros”, preso em julho – de ocultar patrimônio e fugir. A operação foi batizada com o nome “Patrón”, referência à maneira como Messer se referia a Cartes.

Horacio Cartes foi presidente do Paraguai entre 2013 e 2018, quando renunciou ao cargo para assumir uma vaga no Senado. Além da política, é empresário da indústria de tabaco e marcou época como presidente do Club Libertad, um dos principais times do futebol paraguaio.

De acordo com a PF, a investigação identificou cerca de 20 milhões de dólares ocultados de Dario Messer, sendo mais de 17 milhões de dólares em um banco nas Bahamas e o restante distribuído no Paraguai entre doleiros, casas de câmbio, empresários, políticos e uma advogada.

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Bretas emitiu 37 mandados judiciais, sendo 17 de prisão preventiva, 3 de pris��o temporária e 18 de busca e apreensão. As ordens são cumpridas no Rio de Janeiro, em Armação dos Búzios (RJ), na Grande São Paulo, e Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai.

A “câmbio, desligo” foi deflagrada em 3 de maio de 2018 contra um grandioso esquema de movimentação de recursos ilícitos no Brasil e no exterior por meio de operações dólar-cabo, entregas de dinheiro em espécie, pagamentos de boletos e compra e venda de cheques de comércio.

A delação dos doleiros Vinícius Vieira Barreto Claret, o Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony, resultou na operação. A ação tinha como principal alvo Dario Messer, apontado como controlador de um banco em Antígua e Barbuda. Ele era citado pelas delações de Juca e Tony.

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