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O que levou Bolsonaro e seus filhos a migrarem para o Telegram

Migração da família para o aplicativo russo foi motivada por boicote às redes sociais que proibiram publicações do presidente Donald Trump

Por Da Redação Atualizado em 15 jan 2021, 11h48 - Publicado em 15 jan 2021, 11h41
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  • Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, passaram a utilizar ativamente a rede social russa Telegram. A migração faz parte de um movimento da direita de boicote ao Facebook, Instagram e Twitter, após estas redes proibirem  publicações do presidente Donald Trump.

    O Whatsapp, rede utilizada pelo presidente e sua família até então, é administrada pelo americano Marck Zuckerberg, que também administra o Facebook e o Instagram.

    Na terça-feira, 12, o presidente anunciou no Twitter que fez uma conta no Telegram e convidou apoiadores a acompanhá-lo. “Inscreva-se em meu canal oficial no Telegram”, escreveu. Desde então, Bolsonaro acumulou cerca de 313.000 inscritos em seu canal.

    A mudança na política de privacidade do aplicativo de mensagens também teria motivado a mudança de rede social. A partir do dia 8 de fevereiro, o Whatsapp passará a compartilhar com o Facebook e suas plataformas algumas informações sobre seus usuários, como contatos, foto do perfil, endereço de IP e transações financeiras.

    Outros integrantes de seu governo, como os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Ricardo Salles (Meio Ambiente) e apoiadores, como os deputados federais Bia Kicis (PSL-DF) e Bibo Nunes (PSL-RS) são alguns dos nomes que resolveram se registrar ou ainda reativar o serviço de mensagens instantâneas.

    O Telegram tem algumas funcionalidades extras em comparação com o Whatsapp. Seu uso não se restringe a conversas privadas, em grupos ou linhas de transmissão. O aplicativo russo permite canais de amplo alcance, com funções semelhantes às utilizadas pela família Bolsonaro em outras redes, como Twitter, Facebook e Instagram.

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