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Nuvens de vulcão cobrem 70% do RS e devem chegar a SC

Companhias aéreas suspenderam voos em todos os aeroportos da região Sul

Por Da Redação
10 jun 2011, 06h31

A FAB (Força Aérea Brasileira) publicou na madrugada desta sexta-feira que as cinzas expelidas pelo vulcão Puyehue, no Chile, já cobrem 70% do território do Rio Grande do Sul. Ainda segundo a FAB, as nuvens deverão avançar nesta sexta-feira para o estado de Santa Catarina.

O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), que monitora a situação das nuvens, informou que a fumaça está estacionada a uma altura de 7 mil metros de altura – a maior parte dos voos comerciais atinge a chamada navegação de cruzeiro a 10 mil metros. O CGNA, em parceira com a argentina Volcanic Ash Advisory Centres, deverá informar às companhias aéreas alternativas de voo e desvios de rotas.

Na quinta-feira, algumas companhias aéreas que operam no Brasil anunciaram a suspensão de partidas e chegadas de aeroportos da região Sul brasileira e os provenientes da Argentina até o final da manhã, quando será avaliada a possibilidade de as viagens serem retomadas.

Por meio de nota publicada em seu site, a GOL informou a suspensão das atividades nos aeroportos de Florianópolis, Chapecó e Navegantes, em Santa Catarina, a partir de 4h da madrugada de sexta. Durante a tarde, a empresa já havia cancelado os voos de e para Porto Alegre e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, além de Buenos Aires, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai.

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A TAM também cancelou todos os voos com origem ou destino em Porto Alegre de 21h desta quinta até as 10h de sexta. Até o meio-dia, as partidas para a Argentina e o Uruguai continuam suspensas. Ambas as companhias solicitam que os passageiros entrem em contato com as centrais de atendimento para confirmar os voos marcados para outros horários.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), também vinculado à FAB, alerta que as nuvens vulcânicas contêm um componente semelhante ao vidro e que, em contato com as turbinas dos aviões, pode derreter e provocar danos, como o apagamento dos motores das aeronaves. As cinzas podem ainda tirar a visibilidade dos pilotos e prejudicar a respiração de passageiros e da tripulação com gases tóxicos.

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