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Nove pessoas seguem internadas após atropelamento de Copacabana

Entre as vítimas estão três crianças e um turista australiano de 68 anos, que se encontra em estado grave respirando por aparelhos

Por Maria Clara Vieira e Mateus Feitosa
Atualizado em 19 jan 2018, 15h07 - Publicado em 19 jan 2018, 12h55

Nove pessoas permanecem internadas após o motorista Antonio de Almeida Anaquim, de 41 anos, atropelar dezessete pessoas na orla de Copacabana no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira 19, segundo informa a Secretaria Municipal de Saúde. Entre elas estão três crianças de 2, 7 e 10 anos e um turista australiano de 68 anos que não teve a identidade revelada. Ele se encontra em estado grave e respirando por aparelhos. Por causa do acidente, um bebê de 8 meses que estava no local morreu.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, das dezesseis vítimas, nove, que sofreram ferimentos mais graves, foram levadas para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zonal Sul da cidade. Destas, quatro receberam alta de ontem para hoje. Os outros sete feridos foram socorridos no Hospital Municipal de Souza Aguiar, todos com ferimentos mais leves, incluindo a mãe do bebê que não resistiu aos ferimentos e morreu na UPA de Siqueira Campos, para onde foi levado. No caso dessas vítimas, três receberam alta enquanto outros dois, pai e o filho de 2 anos, foram transferidos para ficarem junto dos outros dois filhos internados no Miguel Couto.

De acordo com testemunhas, Anaquim teria perdido o controle do carro por volta das 20h30 na altura da Rua Figueiredo de Magalhães atropelando dezessete pessoas. Antonio afirmou à polícia que teve um ataque epilético e não conseguiu mais controlar o veículo. Um exame do Instituto Médico-Legal (IML) constatou que ele não havia ingerido bebidas alcoólicas antes de dirigir. A perícia encontrou remédios para epilepsia em seu carro.

O escultor de areia Euclides Bittencourt, que estava no local na hora do acidente e foi um dos primeiros a chegar ao carro, conta o acontecido. “Tirei as chaves para que o motorista não pudesse fugir e entreguei ao policial. O homem parecia desacordado, estava meio tonto. Tinha muita gente machucada em volta, porque o carro entrou direto no calçadão, como se fosse parte da pista. Foi uma das coisas mais horríveis que vi na vida”, contou a testemunha.

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A comerciante Jurema Brilhantino, dona de uma barraca na Praia de Copacabana há trinta anos, também estava presente no momento do acidente e viu o ex-marido ser atropelado. “Fiquei louca quando vi o pai da minha filha ensanguentado no chão. Passei alguns minutos em estado de choque, não acredito que estou viva. Toda a nossa família achou que tivéssemos morrido, pois vários camelôs foram atingidos e todo mundo se conhece”, relatou. O ex-marido de Jurema, Juan Carlos Álvarez, de 60 anos, foi encaminhado para o Hospital Souza Aguiar com a maioria das vítimas.

Nesta sexta-feira 19 o Departamento de Trânsito do Estado do Rio De Janeiro (Detran-RJ) informou que o motorista estava com a sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa desde maio de 2014. Ele acumula 62 pontos por infrações e catorze multas nos últimos cinco anos. Como ele não fugiu do local responderá em liberdade por homicídio culposo – quando não há intenção de matar.

 

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