Nelson Wilians nega lavagem de dinheiro: ‘Empresas são auditadas’
Defesa do advogado e empresário afirma, em nota ao Radar, que considera ‘inadmissíveis os vazamentos seletivos de informações confidenciais’
O advogado Santiago Schunck, representante legal de Nelson Wilians, respondeu às suspeitas enviadas pelo Coaf à CPMI do INSS afirmando “de forma categórica que não procede qualquer alegação de lavagem de dinheiro” sobre seu cliente e sua rede de empresas, muitas das quais também têm como sócia sua mulher, Anne Wilians.
Como mostrou o Radar, relatórios do Coaf em poder da comissão parlamentar de inquérito apontam que uma rede de empresas controladas pelo casal seria utilizada para, na interpretação do órgão de controle, dissimular movimentações milionárias a partir de “depósitos em série e saques fracionados e sequenciais”.
“(A defesa) considera inadmissíveis os vazamentos seletivos de informações confidenciais que vêm sendo divulgados”, declarou Schunck em nota ao Radar.
A defesa de Nelson Wilians escreveu que as empresas de seu grupo, “com mais de duas décadas de atuação reconhecida pela regularidade, transparência e relevância no mercado jurídico nacional, são auditadas e prestam serviços jurídicos full service nacional, além de atividades de recuperação de crédito, busca e apreensão de veículos e motos e consultoria jurídica a diversas instituições financeiras em todo o País — incluindo os maiores bancos brasileiros”.
Essas atividades, disse o advogado, “explicam integralmente as movimentações financeiras mencionadas em recentes publicações”.
“Ressalta-se que todas as contas e operações já foram submetidas a perícia independente, devidamente juntada aos autos no Supremo Tribunal Federal (STF), a qual comprova, de forma inequívoca, a origem lícita e a correta destinação dos recursos movimentados, afastando por completo qualquer suspeita de irregularidade legais”, acrescentou.
Ainda de acordo com Santiago Schunck, as “ilações infundadas que vêm sendo disseminadas apenas reforçam que o Dr. Nelson Wilians é alvo de uma campanha difamatória ímpar, cujos autores e participantes serão responsabilizados judicialmente, nas esferas cível e criminal”.
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