Michelle é a favorita do bolsonarismo contra Lula em 2026, diz pesquisa
Levantamento Gerp indica vantagem da ex-primeira-dama no primeiro turno e empate com o petista no segundo
A um ano das eleições presidenciais de 2026, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) aparece nas pesquisas como candidata favorita do bolsonarismo contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em disputa no primeiro turno, ela teria 30% das intenções de voto contra 35% do petista, segundo levantamento publicado pelo Instituto Gerp nesta sexta-feira, 7.
De acordo com a pesquisa, em eventual segundo turno entre Michelle e Lula, a ex-primeira-dama teria 47% dos votos e o atual presidente ficaria com 44%, configurando empate técnico dentro da margem de erro de 2,24 pontos percentuais (pp).
Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), levaria 21% nas urnas no primeiro turno, enquanto Lula ficaria com 33%. Ambos também ficariam em situação de empate técnico, por 44% do governador contra 43% do presidente, caso se enfrentassem na segunda rodada de votação.
Jair Bolsonaro, por sua vez, ficaria com 37% dos votos no primeiro turno, contra 36% de Lula, e venceria o petista por 47% a 42% no segundo turno. O ex-presidente, contudo, está impedido de disputar eleições após condenações à inelegibilidade na Justiça Eleitoral e no STF — no último caso, ele também foi sentenciado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, abolição do estado de direito e organização criminosa.
Questionados sobre quem Jair Bolsonaro deveria indicar como sucessor, 30% dos bolsonaristas entrevistados defenderam a escolha de Michelle e 24% afirmam que o apoio deveria ser a Tarcísio. Outros 7% afirmam que o capitão deveria endossar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e 4% preferem que o escolhido seja o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Um quarto dos apoiadores (25%) responderam que o capitão não deveria indicar nenhum destes nomes.
O Instituto Gerp entrevistou 2.000 eleitores brasileiros, em todas as regiões do país, entre os dias 1º e 5 de novembro de 2025. O grau de confiança da pesquisa é de 95,55% e a margem de erro é estimada em 2,24 pontos percentuais (pp) para mais ou para menos.
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