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Médico acusado de filmar pacientes jovens é preso pela 3ª vez em Minas

Detido dessa vez pela Polícia Federal, segundo as investigações, clínico geral guardava e publicava exames íntimos de pacientes

Por Da Redação
17 jun 2019, 21h28

Um médico de 37 anos, acusado de exploração sexual de crianças e adolescentes, foi preso nesta segunda-feira, 17, pela terceira vez, em Belo Horizonte. A prisão aconteceu dentro de uma operação deflagrada pela Polícia Federal.

O médico, chamado Fábio Lima Duarte, que é clínico geral e trabalhava com ultrassonografia, é suspeito de abusar sexualmente de mais de cem pacientes. A prisão ocorreu pelo fato de o acusado, conforme a PF, guardar e compartilhar arquivos de pornografia infanto-juvenil na internet.

As outras duas prisões do médico foram feitas pela Polícia Civil de Minas Gerais, que iniciou as investigações do caso, transferidas para a Justiça Federal, que é a instância para apuração deste tipo de crime.

Segundo as investigações, o médico filmava exames médicos íntimos que realizava em suas pacientes.

A PF informou que as investigações continuam para verificar as redes de contato do médico.

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Lima Duarte já havia sido preso em outubro de 2018. Solto por habeas corpus em dezembro, voltou para a cadeia em fevereiro, mas foi liberado novamente em abril, depois de a prisão ter sido revogada.

Todas as prisões aconteceram na casa do médico, na Pampulha, bairro de classe média alta da capital mineira.

O advogado João Paulo Machado Rodrigues Cardoso, que defende o médico, afirmou que desde a última saída do médico da prisão, o que aconteceu em 3 de abril, “não houve o cometimento de nenhum outro delito por sua parte”. “Fábio estava cumprindo regularmente todas as medidas impostas a ele pela Justiça e se viu surpreendido pelo novo mandado de prisão preventiva em seu desfavor.”

A defesa do médico afirma que, diante da prisão, “vai tomar as medidas judiciais cabíveis”. “Tal mandado seria decorrente de investigações iniciadas em sua segunda prisão, em fevereiro do corrente, que por sua vez é decorrente das investigações da Operação Luz na Infância, ocorrida no ano de 2018. Nesse sentido tendo em vista que não houve cometimento de novo delito desde sua última soltura, a defesa entende que sua prisão é ilegal, vez que não preenche os requisitos necessários de adequabilidade e da contemporaneidade da medida, e irá tomar as medidas judiciais cabíveis”, afirma em nota.

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O médico foi encaminhado para a Penitenciária Nelson Hungria, de segurança máxima, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Se condenado, segundo a PF, ele deverá cumprir até seis anos de prisão, além de pagamento de multa.

(com Estadão Conteúdo)

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