Manifestantes a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro se reúnem na tarde deste domingo, 7, em São Paulo. As regiões para a realização dos protestos são Avenida Paulista e Largo da Batata. Para evitar conflitos, a Polícia Militar está fazendo revista na saída das estações de metrô da Avenida Paulista. Duas pessoas foram detidas com coquetéis molotov, galão de gasolina, bastão de madeira, spray e garrafas com vidro e óleo de cozinha. Os dois foram levados ao 78º DP, no bairro dos Jardins. A PM teve que a avenida reúne manifestantes com bandeiras contrárias e ocorra brigas.
Já região do Largo da Batata, em Pinheiros, deve concentrar apenas manifestantes contra Bolsonaro e com outras bandeiras, como combate ao racismo e a favor da democracia. O protesto tem sido chamado pela Frente Povo Sem Medo, que tem Guilherme Boulos entre seus integrantes. Torcida organizadas também confirmaram presença no ato anti-Bolsonaro. Houve panelaços em bairros como Jardins, Pinheiros e Higienópolis.
ASSINE VEJA
Clique e AssineEm Brasília, as manifestações foram realizadas hoje (7) na Esplanada dos Ministérios, que se dividiu em duas nesta manhã. A Polícia Militar do Distrito Federal se posicionou no gramado central e manteve manifestantes contra o governo do lado esquerdo, onde fica o Ministério da Justiça, e grupos a favor do presidente Jair Bolsonaro no lado direito, onde fica o Itamaraty. O ato contrário ao governo do presidente Jair Bolsonaro reuniu mais pessoas. Ao longo da última semana, em diferentes ocasiões, o presidente pediu a seus apoiadores que não saíssem às ruas hoje para evitar confrontos com grupos contrários.
Na Esplanada dos Ministérios, pouco depois das 9 da manhã, um grande grupo caminhou até o Ministério da Justiça, onde havia uma barreira policial impedindo o avanço além daquele ponto. A manifestação unificou pautas como o combate ao racismo, ao fascismo e contrários ao governo federal. Os manifestantes usavam máscaras, item de uso obrigatório no Distrito Federal, em virtude da epidemia de Covid-19.