Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Maior lote da vacina chinesa desembarca no Brasil

Remessa é de 2 milhões de doses prontas; Pazuello telefonou a Doria para falar sobre a compra do imunizante, que ainda precisa do aval da Anvisa

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 dez 2020, 11h47 - Publicado em 18 dez 2020, 11h40
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O maior lote até agora da CoronaVac – 2 milhões de doses prontas – desembarcou nesta sexta, 18, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Foi a terceira remessa enviada pela empresa chinesa Sinovac, que produz a vacina contra a Covid-19 em parceria com o Instituto Butantan, vinculado ao governo de São Paulo.

    Publicidade

    Ao todo, o Butantan acumula 3,12 milhões de doses, que estão prontas para serem aplicadas na população após a validação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que não aconteceu ainda. Paralelamente, a fábrica do Butantan também está operando em três turnos, 24 horas por dia, para conseguir produzir até 1 milhão de doses por dia a partir de 2021.

    Publicidade

    O imunizante ainda não foi regulamentado porque ainda não foi comprovada a sua taxa de eficácia – a capacidade do produto em inibir a infecção do novo coronavírus. A informação decisiva deve ser divulgada no próximo dia 23, data em que o Butantan também enviará o pedido de registro à Anvisa e ao órgão de controle equivalente da China.

    Nos últimos dias, enquanto emperrou a negociação com a empresa americana Pfizer, o Ministério da Saúde avançou nas tratativas com o Butantan. Na última segunda, 14, a pasta pediu um detalhamento sobre a produção e o cronograma da vacina, que já foi respondido pelo Butantan. Até então o governo federal só tinha um memorando de entendimento de uma página com o Butantan. O documento assinado em outubro havia sido desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro, que chegou a dizer na época que não compraria a vacina chinesa.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    A força das circunstâncias parece tê-lo demovido da ideia. Um pré-contrato que prevê a entrega do imunizante em meados de janeiro, ao custo de 10 dólares por dose e com a condição de exclusividade na venda está nas mãos do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Na quarta, 16, o ministro chegou a telefonar ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para falar sobre a compra de 46 milhões de doses até março. “Ele me prometeu que iria fazer o encaminhamento até sexta deste documento que é a aquisição em caráter permanente, irretratável e irreversível”, disse Doria.

    Como fez com os dois lotes anteriores, Doria foi ao aeroporto recepcionar a chegada do novo lote da vacina na frente de um banner com a bandeira brasileira com o slogan: “a vacina do Brasil”.

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.