Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Máfia dos sanguessugas é condenada a devolver R$ 1 mi

Justiça condena por improbidade administrativa ex-deputado e dirigentes da Santa Casa de Santo Amaro que desviavam emendas parlamentares

Por Da Redação
19 Maio 2015, 13h58
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Sete pessoas acusadas pelo Ministério Público Federal na chamada “máfia dos sanguessugas” foram condenadas nesta segunda-feira por improbidade administrativa praticada na Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. O esquema de corrupção, descoberto em 2006 pela Polícia Federal, consistiu no desvio de recursos públicos destinados à saúde. Entre os réus estão um ex-deputado federal e sua assessora parlamentar, empresários, funcionários do Ministério da Saúde e dirigentes da Santa Casa. Eles já haviam sido condenados criminalmente.

    Publicidade

    A decisão foi do juiz Paulo Cezar Duran, da 4ª Vara Federal Cível de São Paulo. De acordo com a Justiça Federal, os réus deverão restituir 1 milhão de reais à Santa Casa de Santo Amaro. Além disso, foram condenados a devolver os bens adquiridos ilicitamente e foram proibidos de exercer os direitos políticos por oito anos. Todos os condenados deverão pagar multa de até duas vezes o valor do dano causado à Santa Casa e perderam suas funções públicas. Os réus podem recorrer.

    Publicidade

    De acordo com o Ministério Público Federal, os réus montaram um esquema de desvio de verbas de emendas parlamentares direcionadas para a compra de ambulâncias e materiais hospitalares. Primeiro, a entidade firmou um convênio com o Ministério da Saúde apresentando informações falsas sobre sua finalidade e área de atuação. O dinheiro era, então, repartido entre os envolvidos. Os parlamentares que direcionavam as emendas para a Santa Casa recebiam o pagamento de 10% de propina.

    Em 2004, a Santa Casa de Santo Amaro havia assinado dois convênios com o Ministério da Saúde. Segundo a procuradoria, as investigações mostraram que cerca de 69% do total transferido, ou seja, cerca de 730.000 reais, foram direcionados para as empresas ligadas à quadrilha. O restante, 309.000 reais, foram para outra empresa que pertence a um parente do então diretor adjunto administrativo da Santa Casa, também réu no processo.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Entre os réus estão o diretor técnico da Santa Casa Santo Amaro Flávio Azenha, o médico e ex-deputado federal Amauri Robledo Gasques e sua assessora parlamentar Edna Gonçalves de Souza Inamine. Também foram condenados o médico Danilo Masiero, o professor do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp Gastão Wagner de Souza Campos e os empresários Ronildo Pereira de Medeiros e Luiz Antônio Trevisan Vedoin.

    (Da redação)

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.