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Lula escolhe redutos religiosos para agendas no Rio

Presidente estará em duas das cidades com mais estabelecimentos desse tipo para cada 1.000 habitantes

Por Lucas Mathias Atualizado em 7 Maio 2024, 17h31 - Publicado em 5 fev 2024, 14h04

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao Rio nesta semana, e terá uma série de agendas seguidas em municípios estratégicos para a melhora de sua aprovação, de olho em importantes redutos religiosos no estado. Nesta terça-feira, 6, ele começa o dia em Magé, a segunda cidade brasileira com mais templos religiosos para cada 1.000 habitantes, segundo levantamento do demógrafo José Eustáquio Alves com dados do Censo 2022. Depois, vai a Belford Roxo, que aparece na sexta posição nesse ranking. 

Oficialmente, Lula vai a Magé para a cerimônia de entrega de unidades habitacionais do programa federal Minha Casa, Minha Vida. A cidade, onde 60% do eleitorado escolheu Jair Bolsonaro no segundo turno em 2022, é comandada por Renato Cozzolino, do Progressistas. Lá, são 228.127 habitantes e 1.413 templos, uma proporção de 6,2 estabelecimentos desse tipo para cada 1.000 pessoas. 

Em Belford Roxo, em seguida, Lula participa da cerimônia de lançamento de obras de um Instituto Federal e de um hospital oncológico. No último pleito presidencial, a população local também preferiu, em massa, Bolsonaro, em vez do petista. O município, no entanto, é comandado por Waguinho (União), aliado político do presidente e marido da ex-ministra do Turismo, Daniela Carneiro. O prefeito teve papel importante junto ao eleitorado evangélico, ao pedir votos para Lula na cidade há dois anos. Na cidade, são 4,5 templos para cada 1.000 habitantes. 

A terceira e última parada oficial em solo fluminense, nesta série de agendas, será ao lado do maior aliado político de Lula no Rio neste momento: o prefeito da capital carioca, Eduardo Paes (PSD), com quem inaugura outra instituição de ensino no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca — também visto na cidade como um bairro com forte atuação de igrejas evangélicas. Foi em um desses templos ali, por exemplo, que o ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça celebrou o culto de sua posse na Corte. 

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Vale lembrar que o estado do Rio, onde Lula foi derrotado por Bolsonaro por 56% a 44% na última eleição, tem oito entre as dez cidades onde há mais estabelecimentos religiosos proporcionalmente, em relação à população, de acordo com dados do IBGE. Seis delas, localizadas na Região Metropolitana do Rio, onde o presidente também vai estar. 

Conforme mostrou VEJA, o governo Lula tem buscado se reaproximar do eleitorado religioso, especialmente o evangélico. Mas ainda tem encontrado dificuldades nessa missão. Uma pesquisa Genial/Quaest mostrou, por exemplo, que a desaprovação do presidente alcança patamar consideravelmente maior nesse segmento, se comparado à população em geral.

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