Lançamento da Barbie Frida Kahlo mostra meninas mais poderosas
A chegada da boneca às lojas demonstra que o típico brinquedo de garotinha é obrigado a se adaptar a uma infância mais curta e, sim, mais feminista

Era uma vez uma infância em que meninas passavam os dias brincando de bonecas e praticando para ser mãe – o destino manifesto das mulheres de então. Neste contexto nasceu, em 1959, aquela que viria a ser a mãe de todas as bonecas: Barbie, que no lançamento, tinha uma versão loira e outra morena, mas ambas já dotadas do célebre corpinho de medidas impraticáveis (inspirado, diga-se de passagem, na silhueta de uma prostituta europeia). Quase sessenta anos depois, a história é outra. A chegada às lojas de uma Barbie inspirada na artista mexicana Frida Kahlo, símbolo da mulher livre, forte e dona do seu nariz, mostra que as bonecas ainda são o brinquedo preferido das meninas, mas as meninas mudaram.
A própria Mattel, uma das maiores fabricantes de brinquedos do mundo, reconheceu a transformação de seu mercado ao anunciar no Twitter a linha feminista de Barbies (além de Frida, são inspirações a aviadora Amelia Earhart, primeira mulher a sobrevoar o Atlântico, e a matemática da Nasa Katherine Johnson). “Com 86% das mães preocupadas com o tipo de exemplo a que suas filhas estão expostas, nós nos comprometemos a jogar luz sobre mulheres empoderadas”, diz a mensagem, baseada em uma pesquisa interna. Reportagem de VEJA desta semana mostra como a novidade da Mattel é apenas um reflexo do mercado que se adapta aos desejos de meninas com uma nova percepção de beleza e que, além disso, abandonam as bonecas mais cedo que no passado.
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