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Justiça condena líder evangélico que matou homem com tiro no peito em Guarulhos

Ailton Carlos de Campos, que dizia ser policial aposentado, foi a júri popular esta semana e recebeu uma pena de catorze anos de prisão por conta do crime

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 nov 2025, 14h52 • Atualizado em 10 nov 2025, 12h22
  • A Justiça de São Paulo condenou a catorze anos de prisão um líder religioso que matou um homem, usuário de entorpecentes, com uma coronhada na cabeça e um tiro no peito em Guarulhos (região metropolitana da capital paulista). Segundo o Ministério Público, Ailton Carlos de Campos era mantenedor de uma igreja evangélica e dizia ser policial militar aposentado — o que não era verdade. No processo, a defesa juntou imagens dele fazendo pregações, participando de cultos e em encartes religiosos.

    O crime aconteceu no dia 31 de janeiro de 2023, pouco após as 14h e foi registrado por câmeras de segurança do bairro de Ponte Alta, no extremo norte da cidade. A vítima, Henrique de Souza Santos Lima, havia se mudado para o bairro há pouco tempo para morar com a mãe. De acordo com a denúncia, era usuário de drogas e estava procurando emprego.

    No dia do assassinato, Campos viu Lima andando pelas ruas do bairro e ficou desconfiado de que ele pudesse estar fotografando as casas para cometer assaltos depois. A Promotoria disse que o réu era “conhecido por sua agressividade com usuários de drogas”. Na denúncia, consta que Campos foi atrás do rapaz com uma arma de fogo e “desferiu-lhe uma coronhada – colhendo-a (a vítima) por trás e atingindo-a na região da cabeça. Ato contínuo, disparou contra ela, atingindo-a na região torácica”. O réu estava usando uma “máscara de caveira” no momento do crime.

    O líder religioso foi preso preventivamente e acusado de homicídio com os agravantes de motivo torpe (o fato de a vítima usar drogas) e com meio que dificultou a defesa da vítima (pelo fato de a coronhada ter sido dada pelas costas). Campos foi levado a júri popular na última quarta-feira, 5, e foi considerado culpado por 24 jurados. O juiz responsável pelo caso, Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, arbitrou uma pena de 14 anos para ele.

    Procurada, a advogada de defesa de Carmo, Cirednara Gonçalves Lima, enviou a seguinte nota à reportagem: “A defesa recorrerá da decisão, alegando irregularidades ocorridas durante o julgamento. Segundo os advogados, o réu alterou seu depoimento sem comunicação prévia, o que teria prejudicado a estratégia de defesa. Além disso, apontam que a forte comoção no plenário — marcada pelo choro constante da mãe da vítima e seus apelos por justiça — pode ter influenciado emocionalmente os jurados na votação final”.

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