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Jungmann: Deixar Exército na favela ‘é jogar dinheiro fora’

Segundo o ministro da Defesa, a permanência das tropas nesses locais por um longo período não tem resultados positivos. 'É dar férias a bandidos', afirma

Por Da Redação
Atualizado em 17 out 2017, 16h49 - Publicado em 17 out 2017, 15h06

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse na manhã desta terça-feira (17) que a permanência das Forças Armadas em favelas do Rio de Janeiro”não leva a resultados” [positivos]. “Nós entendemos que deixar as Forças Armadas fazendo o policiamento por longos períodos em favelas do Rio é dar férias aos bandidos.”

O ministro afirmou ainda que o papel das Forças Armadas no Rio é o de apoiar as demandas das polícias e da Segurança no estado. “Nós fazemos o cerco, fazemos varreduras, atuamos na inteligência apoiando as ações, até porque são as polícias que recebem as ordens de prisão, as ordens de busca e apreensão, e nós atuamos no apoio”, explicou.

Jungmann afirmou que o custo para manutenção das Forças Armadas nas favelas “é altíssimo”. Ele lembrou que, por R$ 400 milhões, o Exército passou um ano e meio na favela da Maré, no Rio, em 2015, e que quando saíram o crime voltou. “Quando nós estamos lá, eles [criminosos] se retraem, mas quando saímos, eles voltam. Isso é jogar dinheiro fora”, disse.

Segundo o ministro, o combate à criminalidade é feito através de ações de inteligência. Ele afirmou ainda que as Forças Armadas não atacam com a mesma capacidade operacional do crime organizado.

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Reforço

O Rio de Janeiro enfrenta uma grave crise de segurança pública. Em julho deste ano, o Presidente da República, Michel Temer (PMDB), assinou um decreto autorizando o uso das Forças Armadas na cidade para fortalecer a polícia carioca e reduzir a violência.

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A medida adotada pelo presidente há três meses não foi a única em que a polícia carioca precisou de reforços para combater a criminalidade. No mês passado, uma guerra entre traficantes que disputavam o controle do tráfico na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, levou pânico aos moradores da região em uma manhã de domingo.

Para cessar o fogo cruzado, o ministro Raul Jungmann acatou o pedido do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e autorizou o envio do efetivo das Forças Armadas para apertar o cerco aos criminosos na Rocinha. Naquele dia, aproximadamente 700 homens da polícia e do Exército saíram dos quarteis em direção à favela e permaneceram lá por uma semana, até que a situação voltasse à normalidade.

Pelo menos três pessoas morreram e outras cinco foram baleadas nos primeiros dias de confronto. As Forças Armadas deixaram a Rocinha após uma semana de operações intensas, mas retornaram na terça-feira passada (10) para auxiliar a polícia nas buscas na região. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança do Rio, os militares atuam na operação oferecendo apoio técnico à Polícia Militar (PM)

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 (Com Estadão Conteúdo)
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