Juiz Roberto Caldas é acusado de violência física e assédio sexual
Presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos teria espancado e ameaçado de morte a ex-mulher; duas babás disseram ter sido assediadas por ele
Aos 55 anos, o juiz Roberto de Figueiredo Caldas está no auge da carreira. O premiado advogado trabalhista e pró-cidadania, como ele se descreve em seu currículo na internet, foi um dos fundadores da Comissão Nacional de Direitos Sociais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e membro de órgãos importantes como a Comissão para Erradicação do Trabalho Escravo e a Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Sempre foi respeitadíssimo, principalmente pelo viés de seu trabalho, voltado à preservação de direitos sociais e trabalhistas. Tanto que, em 2012, a então presidente Dilma Rousseff o indicou para ocupar uma vaga na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH), entidade reconhecida por vinte países que compõem a Organização dos Estados Americanos (OEA) quando o assunto é violação de garantias básicas. Em 2016, Caldas assumiu a presidência da Corte. Foi o segundo brasileiro a ocupar o posto — o que lhe conferiu mais visibilidade, poder e algum prestígio internacional. Tudo isso, agora, ameaça ruir.
O advogado é acusado de injúria, agressão, espancamento e ameaça de morte por Michella Marys, sua companheira até fevereiro passado. Sobre Roberto Caldas recai ainda a acusação de assédio sexual a duas babás de seus filhos.
Confira vídeo com depoimentos exclusivos e áudios das agressões:
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