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Jovens fortalecem a cultura da doação no Brasil, revela estudo

Novas gerações estão mais engajadas com causas sociais e com o trabalho voluntário; três em cada quatro pessoas com 25 a 34 anos estão nesse grupo

Por Marcelo Sakate Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 16h01 - Publicado em 6 fev 2019, 09h15

O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho mostrou mais uma vez a capacidade de mobilização da população brasileira para fazer doações para vítimas de tragédias, a ponto de a Defesa Civil de Minas Gerais ter anunciado no último fim de semana que não havia mais espaço para armazenar alimentos e roupas. Mas a doação regular para causas sociais não é um hábito tão disseminado. A boa notícia é que as novas gerações mostram um engajamento maior do que as anteriores para que essas práticas se tornem mais frequentes. É o que revela o estudo “Um Retrato da Doação no Brasil”, divulgado pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) nesta quarta-feira.

Sete em cada dez brasileiros (o equivalente a 70% do total) fizeram ao menos uma doação no período de um ano entre agosto de 2017 e julho de 2018, revela o estudo, que faz parte de uma série mundial liderada pela organização inglesa Charities Aid Foundation (CAF, ou Fundação de Auxílio às Instituições de Caridade). Mas, quando a pergunta foi referente a doações realizadas nas últimas quatro semanas, esse índice caiu para 40% da população.

Na faixa de quem tem de 25 anos a 34 anos de idade, o percentual de doações sobe para 75% dos entrevistados, enquanto no grupo de quem está com mais de 55 anos a fatia de doadores é mais baixa, de 64%. O trabalho voluntário para organizações sociais é mais frequente (51% dos entrevistados) também entre os mais jovens (na faixa de 18 a 24 anos de idade), acima da média de 43% de toda a população, segundo a pesquisa.

“O que nos deixa mais entusiasmados é perceber que as novas gerações são mais engajadas em comportamentos solidários, tais como doação e voluntariado”, afirma Paula Fabiani, diretora-presidente do Idis.

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O estudo revela ainda que houve uma queda de 20% no valor médio doado nos últimos doze meses, abaixo dos 250 reais referentes ao ano anterior. Mas as causas e as razões permanecem as mesmas: causas ligadas a organizações religiosas (52% do total), a crianças (38%) e à pobreza (31%) são as mais comuns. Por outro lado, as duas razões mais apontadas para justificar o ato de doação são “porque faz com que eu me sinta bem” (citada por 50% dos entrevistados) e “porque me preocupo com a causa” (citada por 42%).

O dado inclui doações em dinheiro para organizações sociais, religiosas e diretamente para pessoas que necessitaram de ajuda. Tem, portanto, uma metodologia diferente da que é adotada no ranking de países conhecido como “Índice da Solidariedade”, elaborado pela CAF com o apoio do Idis.

Com o objetivo de fomentar a cultura da doação no país, o Idis lançou a campanha “Descubra a sua Causa”, em que, a partir das respostas a um questionário virtual, é possível descobrir o perfil de doador de cada pessoa. O teste está disponível no site www.descubrasuacausa.net.br

 

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