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Inea identifica 97 comunidades tradicionais em unidades de conservação do Estado do Rio de Janeiro

Mapeamento inédito vai orientar políticas públicas e fortalecer saberes ancestrais de povos tradicionais

Por Valentina Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 nov 2025, 19h06 - Publicado em 19 nov 2025, 19h06

Um estudo inédito realizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) identificou 97 comunidades tradicionais vivendo nas unidades de conservação administradas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. O levantamento reúne quilombolas, caiçaras, pescadores artesanais, salineiros, sitiantes e indígenas, e foi desenvolvido por um grupo de trabalho multidisciplinar para subsidiar políticas públicas de valorização desses territórios e de seus saberes ancestrais.

“O Rio só preserva suas riquezas naturais quando reconhece quem sempre cuidou da natureza. Essas comunidades são parte viva das unidades de conservação e guardiãs de conhecimentos que atravessam gerações. Nosso compromisso é garantir que desenvolvimento e tradição caminhem juntos, com respeito, diálogo e inclusão”, afirma o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

O estudo aponta que 12 comunidades quilombolas vivem em parques como Pedra Branca, Desengano, Serra da Concórdia e Cunhambebe, além da APA Estadual Pau Brasil. Entre elas está o Quilombo Cafundá Astrogilda, no Parque Estadual da Pedra Branca, onde mais de 120 famílias – totalizando cerca de 800 pessoas – preservam práticas culturais e recebem visitantes em iniciativas de turismo comunitário — como o tradicional restaurante Tô na Boa.

“O mapeamento nos permite enxergar, de forma inédita, a diversidade e a força cultural das comunidades tradicionais que vivem em nossas unidades de conservação. Ao compreender melhor seus modos de vida, conseguimos aprimorar e fortalecer nossas ações, além de valorizar esses saberes que atravessam gerações”, destaca o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

O levantamento registrou ainda 63 comunidades caiçaras, nove grupos de pescadores artesanais, duas aldeias indígenas, sem contar com comunidades salineiras e sitiantes distribuídas por diferentes unidades de conservação, de Ilha Grande à Região dos Lagos. Práticas sustentáveis, como a pesca responsável e a produção artesanal de sal, reforçam o vínculo entre modo de vida tradicional e preservação ambiental.

O diagnóstico também mostrou que muitos moradores atuam como guarda-parques, guias e condutores, fortalecendo a integração entre conservação, geração de renda e turismo seguro. O Inea já capacitou 216 condutores e, em 2025, criou o Núcleo de Povos e Comunidades Tradicionais, responsável por coordenar ações de reconhecimento, aproximação e proteção desses territórios.

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