Hotel deve retirar do mar avião que caiu com Teori, diz FAB

Jato executivo King Air C90GT caiu na quinta-feira em Paraty com o ministro do STF Teori Zavascki e outras quatro pessoas. Grupo Emiliano é dono da aeronave

Por Da redação
Atualizado em 21 jan 2017, 14h36 - Publicado em 21 jan 2017, 14h35

Teori Zavascki, ministro do STF, morre em acidente de avião em Paraty (André Barcinski/Folhapress)

**1/13** Equipes fazem buscas após acidente aéreo de avião prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, em Paraty, no litoral sul do Rio, na manhã desta sexta-feira (20). O ministro do STF Teori Zavascki, relator da Lava Jato, morreu no acidente. *(Bruno Kelly/Reuters)*

**6/13** Aeronave cai em Paraty (RJ). O ministro do STF Teori Zavascki, estava na lista de passageiros *(Twitter/Reprodução)*

**10/13** Equipes fazem buscas após acidente aéreo de avião prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, em Paraty, no litoral sul do Rio, na tarde desta quinta (19). O ministro do STF Teori Zavascki, relator da Lava Jato, morreu no acidente *(André Barcinski/Folhapress)*

**13/13** Modelo Hawker Beechcraft King Air C90, semelhante ao que estava Teori Zavascki *(Beechcraft/Divulgação)*

A Aeronáutica informou neste sábado que não será responsável por retirar do mar de Paraty (RJ) os destroços do bimotor King Air C90GT, prefixo PR-SOM, que caiu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e outras quatro pessoas na quinta-feira.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), é do Grupo Emiliano, dono da aeronave, a responsabilidade por sua retirada do local da queda, próximo à Ilha Rasa, a cinco quilômetros da pista de pouso de Paraty. “É importante esclarecer que a Lei 12.970 (Artigo 88Q) estabelece que a responsabilidade pela remoção dos destroços é da empresa proprietária da aeronave”, afirma a FAB em nota.

Após o recolhimento dos destroços, essenciais para a investigação a respeito do que levou ao acidente, eles serão encaminhados ao Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. É lá que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) vai examinar as peças do bimotor.

A FAB diz que testemunhas do acidente estão sendo ouvidas pelos investigadores do Cenipa e que a apuração não tem prazo para ser concluída. “O relatório final irá identificar os Fatores Contribuintes para o acidente e elaborar as respectivas Recomendações de Segurança, de forma a tornar a aviação mais segura”, diz a Aeronáutica.