Helicóptero que caiu com Boechat estava com registro em dia, diz Anac
Jornalista tinha ido a Campinas para participar de uma convenção de empresa da indústria farmacêutica; Aeronáutica investigará causas do acidente
O helicóptero que caiu em São Paulo na tarde desta segunda-feira, 11, e que transportava o jornalista Ricardo Boechat, morto em decorrência da colisão, era propriedade da empresa RQ Helicópteros e estava com os documentos dentro da validade junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). A informação foi confirmada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
De acordo com o RAB, o certificado de aeronavegabilidade (CA) venceria em maio de 2023 e a inspeção anual de manutenção (IAM) precisaria ser feita novamente apenas no dia 16 de maio de 2019. As causas do acidente ainda são desconhecidas e serão investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB).
Além de Boechat, o piloto do helicóptero, Ronaldo Quattrucci, também morreu na hora. A aeronave caiu na Rodovia Anhanguera, atingindo um caminhão. O motorista do veículo foi socorrido com ferimentos, mas com vida.
Palestra
O jornalista Ricardo Boechat havia ido à Campinas na parte da manhã para fazer uma palestra na convenção de representantes de venda da Libbs, empresa da indústria farmacêutica. O encontro está sendo realizado no hotel Royal Palm Plaza, em Campinas.
Segundo presentes, Boechat foi convidado a fazer uma palestra-entrevista com Alcebíades de Mendonça Athayde Júnior, presidente da Libbs, em uma conversa sobre a empresa. O tema era sobre ética na atividade profissional.