A segunda fase da Operação “O Rio Quer Segurança e Paz“, que mobiliza 8.500 militares em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Estado do Rio, já está em preparação e se concentrará na redução da capacidade operacional do crime organizado, afirmou ontem o ministro da Defesa, Raul Jungmann. Data e local de início serão mantidos em segredo. A previsão é que a presença das tropas federais nas ruas se reduza nessa etapa.
Ontem, as Forças Armadas voltaram a patrulhar a região metropolitana do Rio. O plano é chegar a “centros de comando e controle, fluxos de arma e drogas”, com foco no crime organizado, inclusive as milícias, grupos clandestinos formados por policiais e bombeiros que, assim como os traficantes, também atuam em favelas do Rio.
Em entrevista após uma reunião de avaliação do segundo dia de operação, Jungmann reafirmou que os militares não vão ocupar favelas, como em 2015, quando as Forças Armadas atuaram no policiamento do Complexo da Maré.
“A próxima etapa será voltada ao nosso principal objetivo: reduzir a capacidade operacional do crime”, disse o ministro da Defesa.
(Com Estadão Conteúdo)