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Governador de MG decreta calamidade pública no estado

Decreto assinado por Romeu Zema deve ser publicado ainda hoje em edição extra do Diário Oficial. Medida facilitará repasses de recursos da União

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jan 2019, 14h59 - Publicado em 26 jan 2019, 14h40

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), assinou neste sábado, 26, um decreto de calamidade pública no estado depois do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele já havia decretado luto oficial de três dias.

A medida permite que todos os órgãos do governo estadual atuem sob coordenação da Defesa Civil e sejam convocados voluntários para reforçar os trabalhos de auxílio às vítimas. O decreto, que será publicado em uma edição extra do Diário Oficial de Minas Gerais ainda neste sábado, também facilitará a transferência de recursos do governo federal ao estado.

Zema e o presidente Jair Bolsonaro sobrevoaram hoje a região do desastre e se reuniram em Belo Horizonte. O governador disse que Bolsonaro “se dispôs a prestar toda a ajuda que a União puder dar”.

Os dois declararam ainda que Israel ofereceu recursos tecnológicos que seriam empregados no resgate às vítimas soterradas.  O presidente relatou ter recebido uma ligação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Depois de dizer neste sábado que as buscas encontrariam “somente corpos” o governador mineiro afirmou hoje que “o trabalho continua incessante, na busca por sobreviventes, e estamos dando todo o apoio possível às famílias e moradores da região atingida. Neste primeiro momento, esta é a minha prioridade”.

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Até o momento, dez corpos foram encontrados pelos bombeiros e 299 pessoas estão desaparecidas. A primeira vítima identificada foi a médica da Vale Marcelle Porto Cangussu, de 35 anos.

No início da tarde deste sábado, o porta-voz dos bombeiros, tenente Pedro Aihara, declarou que um ônibus foi encontrado em meio aos rejeitos. Todos os ocupantes do coletivo estão mortos, mas a corporação ainda não sabe quantos eles são. “Como é um local de difícil acesso e precisamos de um maquinário especial para acessar essa estrutura e retirar essas vítimas, ainda não fechamos o número de óbitos. Mas esse número de óbitos, ele irá aumentar”, disse Aihara.

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