O senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) quadruplicou sua fortuna em oito anos de mandato, que subiu de 4,8 milhões de reais para 20,3 milhões de reais, entre 2006 e 2014. Os investigadores da Lava-Jato identificaram que o enriquecimento veloz do senador se deu ao mesmo tempo em que a Petrobras era dilapidada por uma organização criminosa formada por políticos e empresários. Collor é réu no Supremo Tribunal Federal por ter embolsado 29 milhões de reais. A influência de Collor estava na BR Distribuidora, onde nomeou a diretoria. Collor encontrou uma maneira inusitada para tentar escapar do processo. Ele enviou carta à gerente de sua agência bancária em Brasília pedindo o estorno dos depósitos feitos em sua conta corrente pelo doleiro Alberto Youssef. VEJA teve acesso à cópia da carta e de uma tabela que a Polícia Federal encontrou na residência de Collor. Lá, estão registrados projetos da UTC, com cifras ao lado. Collor é acusado de receber entre 15 e 20 milhões da reais em propina para privilegiar a UTC nos contratos com a BR Distribuidora. A reportagem completa está publicada em VEJA dessa semana.
Carta que o senador enviou ao banco:
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/collor-carta.png?&w=1024&crop=1)
Trecho de relatório da Polícia Federal sobre a carta do senador:
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/collor-trecho-de-relatc3b3rio-da-pf.png?w=650)
Tabela com anotações sobre obras da UTC e valores ao lado, encontrada na casa de Collor:
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/10/collor-tabela-utc.png?&w=1024&crop=1)
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