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Entidades ligadas a academias assinam termo de compromisso com SP

Outras seis entidades de diversos setores como comunicação, coworking e energia solar aderiram ao protocolo já existente de escritórios de serviços

Por Agência Brasil 10 jul 2020, 23h46

O prefeito da capital paulista Bruno Covas assinou nesta sexta-feira, 10, o termo de compromisso com quatro entidades do setor de academias, que voltam a funcionar a partir de segunda-feira, 13, conforme divulgou o município. Além disso, mais seis entidades de diversos setores como comunicação, coworking e energia solar aderiram ao protocolo já existente de escritórios de serviços.

As academias passam a ter um protocolo específico para o setor, que será publicado neste sábado no Diário Oficial do Município. Elas deverão funcionar durante o período limite de seis horas diárias, com 30% da capacidade e horários agendados pelos clientes. O funcionamento ocorrerá da mesma forma aos sábados e domingos. “O setor de academias estava previsto para a fase 4, mas o governo do estado o antecipou com muito mais regras do que o previsto inicialmente”, disse Covas.

As entidades que assinaram o termo de escritórios aderiram ao protocolo da Portaria 605 do município de São Paulo, publicada em 5 de junho de 2020.

“Na segunda-feira, as academias e os parques municipais retomam suas atividades, marcando um novo momento para São Paulo. Mesmo assim, todas as medidas de saúde e higiene devem ser adotadas, para que a cidade não retroceda e possamos liberar novos setores em breve, movimentando, ainda mais, a nossa economia”, disse a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

Segundo a prefeitura, a liberação gradual da reabertura de diversas atividades na cidade está sendo realizada de acordo com o Plano São Paulo do Governo do Estado e as orientações da área da saúde, para que haja a retomada segura da economia e a geração de renda.

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Diálogo

Para Bruno Covas, a capital tem conseguido passar por essa etapa de reabertura gradual, sem repetir os erros que ocorreram em outras cidades do mundo, devido ao sucesso do diálogo da prefeitura com a atividade produtiva.

“Isso fez com que a cidade, mesmo flexibilizando, não retrocedesse em seus índices. Estamos tendo estabilização nos leitos de UTI, no número de casos, de internações e de quantidade de óbitos. Aqui os médicos não precisaram decidir quem seria ou não atendido. Todos tiveram tratamento na rede municipal. Tínhamos 507 leitos e acrescentamos 1.300 leitos de UTI. E ninguém passou fome. Neste fim de semana, chegaremos a 1 milhão de cestas básicas distribuídas na cidade de São Paulo”, disse o prefeito.

Academias

Os estabelecimentos deverão manter a ocupação do espaço para 30% de sua capacidade máxima enquanto a cidade estiver na classificação amarela do Plano São Paulo e 50% na fase verde. Não será permitido nenhum tipo de aglomeração no espaço. A recepção deverá ser isolada com área de proteção demarcada com fita zebrada em 1,5 metro.

As salas de treino de peso livre e nas salas de atividades coletivas deverão ser delimitadas de maneira que os clientes fiquem a 2 metros de distância um do outro. Poderão ser utilizados apenas 50% dos aparelhos de cardio, deixando o espaçamento de um equipamento sem uso para o outro. Está proibida qualquer forma de luta e contato físico durante o treino, mesmo que seja para orientação.

As piscinas devem ser divididas por turmas, com separação por raias, de acordo com o nível de aprendizagem dos alunos.

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Nas quadras, não será permitida a entrada de acompanhantes ou atletas fora do horário dos seus jogos. As aulas deverão ser individuais e o recolhimento das bolas deverá ser feita por uma única pessoa, seja ela professor, funcionário ou aluno responsável. Saunas, banhos turcos, solários, hidromassagem, jacuzzi e similares não estão autorizadas a funcionar e devem permanecer fechadas.

Os clientes que fazem parte do grupo de risco deverão ter seus planos congelados enquanto não podem frequentar os equipamentos desportivos.

Escritórios de prestação de serviços

Caso o distanciamento social não seja viável, a prefeitura diz que é fundamental a instalação de barreiras e divisórias transparentes entre funcionários e colaboradores. É indicado ainda que o atendimento seja feito de forma agendada em um local preparado para a higienização ao término do contato com o cliente. Esses deverão ser agendados, priorizando a prestação de serviço à distância.

A permanência de clientes no escritório deve ser pelo menos 80% menor do que a média da rotina normal, no caso da cidade se encontrar na classificação laranja do Plano São Paulo, 60% se estiver na classificação amarela e 40% se estiver na classificação verde.

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As empresas deverão estabelecer um cronograma de funcionamento diferenciado, buscando horários alternativos de abertura e fechamento do escritório que não coincida com os horários de pico do transporte público. O atendimento ao público pode ser de, no máximo, quatro horas se a cidade se encontrar na classificação laranja do Plano São Paulo, no máximo seis horas se estiver na classificação amarela e horário livre caso se encontre na classificação verde.

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