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Datas: Milan Kundera, Manny Coto e Luis Suárez Miramontes

O escritor, o produtor de seriados e o craque

Por Da Redação Atualizado em 4 jun 2024, 10h14 - Publicado em 14 jul 2023, 06h00
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  • EXPATRIADO - O checo Milan Kundera: refúgio na França
    EXPATRIADO - O checo Milan Kundera: refúgio na França (François LOCHON/Gamma-Rapho/Getty Images)

    Milan Kundera disse certa vez que, para um escritor, “a experiência de viver em vários países é uma dádiva enorme, pois você só pode entender o mundo se o vir de vários ângulos”. Ele falava com a autoridade de quem foi obrigado a abandonar sua pátria e precisou reconstruir a vida em outra nação. Kundera nasceu em 1929 em Brno, na República Checa, e estudou música antes de se voltar à escrita. Lançou peças e poemas que ajudaram a atrair a atenção da crítica, mesmo se recusando a adotar o “realismo socialista” exigido pelo governo checo nos anos 1950. Foi expulso do Partido Comunista em 1970 por comentários feitos sobre o regime e por publicamente clamar por liberdade de expressão. Sem esperanças de ver alguma mudança, transferiu-se para a França em 1975, perdeu a cidadania checa em 1979 e tornou-se oficialmente um cidadão francês em 1981. Àquela altura, já era conhecido por trabalhos como A Brincadeira, de 1967, e A Valsa dos Adeuses, de 1972. Foi com A Insustentável Leveza do Ser, de 1984, contudo, que passou a ser uma personalidade internacional. A trama, ambientada em Praga em meio aos protestos de 1968, abordava temas como política e liberdade sob a ótica filosófica. A adaptação cinematográfica, lançada quatro anos depois, consolidou de vez sua reputação. Eterno candidato ao Nobel de Literatura, foi reconhecido por outras premiações internacionais. Seu último romance, A Festa da Insignificância, saiu em 2014. Em 2019, recuperou sua cidadania checa. Kundera morreu em 11 de julho, aos 94 anos, em sua casa em Paris, na França, após “uma doença prolongada”, segundo informações divulgadas à imprensa.

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    No embalo de Star Trek

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    SUCESSO NA TV - O roteirista e produtor Manny Coto: fã de séries de terror e ficção científica
    SUCESSO NA TV - O roteirista e produtor Manny Coto: fã de séries de terror e ficção científica (Michael Buckner/Variety/Getty Images)

    O nome do roteirista e produtor de seriados Manny Coto pode não ser tão conhecido, mas o americano de origem cubana deixou grande legado. Após começar a carreira nos anos 1980 criando séries de terror e ficção científica, entrou para o time de escritores de Star Trek: Enterprise, em 2003. Pouco depois, assumiu o cargo de produtor-executivo do seriado até ser convidado para ocupar a mesma função em 24 Horas, o que acabou rendendo a Coto um prêmio Emmy, em 2006. Nos últimos anos, atuou como roteirista e produtor de clássicos da televisão, como American Horror Story e American Horror Stories. Morreu em 9 de julho, aos 62 anos, em Pasadena, na Califórnia, após passar pouco mais de um ano tratando um câncer no pâncreas.

    Craque dos gramados e técnico de seleção

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    ÍCONE - O jogador Luis Suárez Miramontes: o único espanhol a receber a Bola de Ouro, em 1960
    ÍCONE – O jogador Luis Suárez Miramontes: o único espanhol a receber a Bola de Ouro, em 1960 (./EFE)

    Em 1960, Luis Suárez Miramontes tornou-se o primeiro espanhol a receber a Bola de Ouro, o principal prêmio do futebol. Na época, o meio-campista jogava pelo Barcelona, onde marcou oitenta gols em 176 jogos. Até hoje, é o único espanhol a receber a premiação, sendo considerado por especialistas como um dos maiores jogadores de seu país. Atuou por outros times europeus importantes, como Inter de Milão e Sampdoria, ambos da Itália, e defendeu a seleção espanhola entre 1957 e 1972. Com a camisa nacional, venceu a Eurocopa de 1964. Retornou aos campos como treinador e foi responsável por dirigir a Espanha na Copa do Mundo de 1990. Miramontes morreu no domingo, 9 de julho, em Milão, aos 88 anos. A causa da morte não foi revelada.

    Publicado em VEJA de 19 de julho de 2023, edição nº 2850

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