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Damares Alves demite secretário após polêmica com Sleeping Giants

Conselho Nacional de Direito Humanos, subordinado à pasta Proteção Global, de Alexandre Magno, oficiou Justiça sobre liberdade de expressão de ativistas

Por Cássio Bruno 12 dez 2020, 16h11

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, demitiu Alexandre Magno, secretário nacional de Proteção Global do governo Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada neste sábado, 12, a VEJA pelo próprio Magno. A pasta comandada por ele era responsável, por exemplo, pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos. Em 20 de novembro, o órgão oficiou a Justiça sobre a preservação da liberdade de expressão e a integridade física do grupo ativista Sleeping Giants Brasil.

“A exoneração foi na última quarta-feira e saiu no Diário Oficial. Mas não tenho mais nada a declarar sobre o assunto”, disse Alexandre Magno, sem explicar o motivo da exoneração. VEJA ainda não conseguiu contato com a assessoria de imprensa do ministério de Damares Alves.

Desde que iniciou sua atuação no Brasil este ano, o Sleeping Giants tem causado desconforto entre aliados governistas, bolsonaristas e, principalmente, portais da extrema direita. O movimento, por meio das redes sociais, expõe anunciantes publicitários em sites de notícias falsas. Por isso, o grupo também enfrenta várias ações judiciais para que a identidade do administrador seja revelada, além de ser acusado, sem provas, de praticar atividades ilícitas.

O Conselho Nacional de Direitos Humanos enviou o ofício à 5ª Vara Cível da Comarca de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. “Após decisão judicial recente que determinou que a empresa Twitter no Brasil forneça dados de acesso dos mantenedores do perfil Sleeping Giants Brasil, o presidente do CNDH, Renan Sotto Mayor, manifesta a preocupação do colegiado com as consequências práticas de uma possível identificação das pessoas físicas envolvidas, já que há registros de uma série de ameaças sua à integridade – física, inclusive”, afirma uma nota do conselho em 20 de novembro. “Assim, apesar de a decisão judicial prever segredo de justiça, o CNDH teme que a medida possa não ser suficiente, diante da repercussão social e política do caso”, continua o texto do órgão.

 

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