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Covid-19: média de novos casos cai 25% em uma semana em São Paulo

Entre 6 e 13 de julho, a capital teve 1.644,4 ocorrências novas da doença por dia em média contra 2.197,6 no período anterior; taxa de mortes fica estável

Por Mariana Zylberkan Atualizado em 13 jul 2020, 21h52 - Publicado em 13 jul 2020, 21h28

Porta de entrada do coronavírus no Brasil, a cidade de São Paulo tem apresentado ultimamente dados que permitem mais otimismo sobre o controle da doença. Em outras palavras, há indícios fortes de que o pior já passou na principal metrópole do país — os dados devem ser comemorados com cautela, mas significam um primeiro e importante passo na longa e difícil luta contra a pandemia. O ritmo de casos novos de coronavírus na cidade de São Paulo teve queda acentuada nos últimos sete dias na comparação com o período imediatamente anterior. Entre a terça-feira, 7, e esta segunda-feira, 13, a capital paulista teve uma média de 1.644,4 ocorrências novas da doença por dia contra uma taxa de 2.197,6 verificada entre 30 de junho e 6 de julho – o recuo de 25% é bem maior do que a retração de 4% registrada uma semana antes.

O cálculo usado por VEJA é chamado de média móvel. Ele compara a evolução da epidemia em blocos de sete dias, o que permite uma melhor avaliação ao anular variações diárias no registro e envio de dados pelos órgãos públicos de saúde, problema que ocorre principalmente aos finais de semana.

Segundo o mesmo critério de média móvel, o ritmo de mortes em decorrência da Covid-19 se manteve estável em São Paulo – a média foi de 85,3 nos últimos sete dias contra 86,9 no período anterior. A comparação com períodos mais longos, no entanto, mostra que esse também é um indicador em queda, já que ele chegou a atingir 107,4 no dia 22 de junho.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, a tendência de queda na velocidade de registro de novos casos é perceptível desde o início de junho, e vem se mantendo a cada semana. “Controle, monitoração e colaboração dos paulistanos”, listou ao enumerar as razões para a tendência de redução. Outro fator que ajudou foi o uso de máscara por boa parte da população. “Essa barreira funcionou como um ‘turning point’ (ponto de virada) na evolução da pandemia, já que o vírus se espalha predominantemente pelo ar”, diz o médico Carlos Carvalho, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus do governo estadual.

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Primeira cidade a confirmar um caso de coronavírus e a primeira morte em decorrência da doença, São Paulo cumpriu medidas severas de isolamento social por quase três meses, o que ajudou no controle, mesmo com um índice de respeito à quarentena muitas vezes abaixo dos 50% considerados ideais pelas autoridades médicas. Atualmente, o município acumula mais de 178.900 infectados e mais de 13.700 mortes em decorrência do coronavírus.

Brasil

No país, a média de casos novos e a de mortes se mantiveram relativamente estáveis, com altas em torno de 2,5% em relação à semana passada. Com as 20.286 ocorrências registradas nesta segunda-feira, 13, a média diária de infectados nos últimos sete dias ficou em 37.383,2 contra 36.441,3 do período imediamente anterior. Já a taxa de mortes subiu de 1.024,7 para 1.049,4 com os 733 casos registrados nesta segunda-feira.

No total, o Brasil tem 72.833 mortes pela Covid-19 desde o início da pandemia. O número acumulado de infectados chegou a 1.884.967.

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