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Copacabana terá sistema de reconhecimento facial durante o Carnaval

Sistema buscará pessoas com mandado de prisão ativo e veículos roubados; policiais no bairro serão avisados sobre qualquer irregularidade

Por Da redação
Atualizado em 1 mar 2019, 20h24 - Publicado em 1 mar 2019, 20h16

Pela primeira vez, o Carnaval do Rio de Janeiro terá um sistema de reconhecimento facial e de leitura de placa de veículos. O mecanismo será implantado no bairro de Copacabana, na zona sul da cidade, e vai funcionar desde esta sexta-feira, 1, quando começa oficialmente o Carnaval da cidade, até o próximo dia 6.

A tecnologia, ainda em período de testes, vai ajudar a reforçar a segurança no bairro em caráter experimental.

Segundo a secretaria estadual de Polícia Militar, o sistema será operado por cerca de 100 policiais e consiste na análise em tempo real de imagens de pessoas e de placas de veículos captadas por câmeras fixas e móveis instaladas em Copacabana.

“O sistema de monitoramento instalado no Centro Integrado de Comando e Controle identificará pessoas que tenham mandado de prisão em aberto ou veículos roubados. Os policiais que estiverem atuando no bairro serão imediatamente avisados para efetuar a prisão ou apreensão do veículo”, enfatiza a nota.

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O Termo de Cooperação assinado entre a secretaria e a operadora de telefonia Oi, sem custo para o governo do Estado, prevê que o monitoramento funcione apenas no período de Carnaval.

“Se aprovado, o projeto-piloto servirá de base para o termo de referência de uma futura licitação, com a possibilidade de participação de outras empresas”, diz a nota.

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China

A adoção de um sistema de reconhecimento facial foi o centro de uma polêmica recente entre um grupo de parlamentares do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e o filósofo Olavo de Carvalho, um dos mentores ideológicos do novo governo.

Integrantes de uma comitiva de deputados e senadores eleitos para a China, como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) em entrevista a VEJA, relataram que o intercâmbio com o país asiático na área estava na agenda dos encontros. A ideia era levar ao governador do estado, Wilson Witzel (PSC), a sugestão para que a tecnologia fosse testada no Brasil a partir do Rio de Janeiro.

Olavo criticou. Segundo o filósofo, a China teria segundos interesses na parceria, que “entregaria o país ao poder chinês”. Depois do vídeo, outros integrantes do PSL, como a deputada Joice Hasselmann (SP), criticaram os colegas, que gravaram vídeos e mensagens argumentando que não tinham poder para fechar um contrato do gênero, apenas para conhecer e estimular as trocas de tecnologia e comércio entre os países.

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(Com Agência Brasil)

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