Como Teori Zavascki chegou ao STF e passou a relator da Lava Jato
A trajetória do discreto ministro, que na semana que vem homologaria as delações de executivos da Odebrecht
Por Da Redação
Atualizado em 19 jan 2017, 18h52 - Publicado em 19 jan 2017, 17h53
Teori Zavascki toma posse como novo ministro do STF - 29/11/2012 (Ed Ferreira/)
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1/24 O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki participa de painel de discussão no III Colóquio sobre a Suprema Corte, na Associação dos advogados de São Paulo - 24/10/2016 (Nelson Antoine/FramePhoto/Folhapress)
2/24 O ministro Teori Zavascki na sessão plenária do STF (Supremo Tribunal Federal) - 04/03/2015 (Pedro Ladeira/Folhapress)
3/24 O ministro do STF Teori Zavascki, na sessão de julgamento dos embargos infringentes dos réus condenados no caso do mensalão. (ANDRESSA ANHOLETE/Folhapress)
4/24 Teori Zavascki, ministro do STF - 05/11/2014 (SCO/STF/Divulgação)
5/24 Teori Zavascki toma posse como novo ministro do STF - 29/11/2012 (Ed Ferreira)
6/24 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
7/24 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
8/24 Teori Zavascki, ministro do STF, com a lista dos envolvidos do Petrolão, no STJ - 02 / 03 / 2015 (Cristiano Mariz/VEJA)
9/24 Teori Zavascki, ministro do STF, com a lista dos envolvidos do Petrolão, no STJ - 04 / 03 / 2015 (Cristiano Mariz/VEJA)
10/24 Teori Zavascki, ministro do STF, durante o julgamento da ação penal 470, denominação oficial do processo do mensalão - 11 / 09 / 2013 (Cristiano Mariz/VEJA)
11/24 O ministro Teori Zavascki tomando posse como novo integrante do STF - 29/11/2012 (Ed Ferreira/Protegido: Estadão Conteúdo)
12/24 Teori Zavascki, ministro do STF - 24/04/2013 (Cristiano Mariz/VEJA)
13/24 Ministro Teori Zavascki no julgamento de recursos na AP 470 - 22 / 08 / 2013 (FELLIPE SAMPAIO/VEJA)
14/24 O ministro Teori Zavascki, durante sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Pedro França/Agência Senado)
15/24 O ministro Teori Zavascki, durante sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Pedro França/Agência Senado)
16/24 O ministro do STF, Teori Zavascki, analisa recurso sobre ex-diretor da Petrobras (Valter Campanato/Agência Brasil)
17/24 O ministro Teori Zavascki, durante sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) (Pedro França/Agência Senado)
18/24 O ministro Teori Zavascki durante sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (Antonio Cruz/Agência Brasil)
19/24 STF analisa recurso sobre ex-diretor da Petrobras, o ministro e relator do processo, Teori Zavascki, preside a segunda turma que julga o recurso da PGR (Valter Campanato/Agência Brasil) (Valter Campanato/Agência Brasil)
20/24 O ministro do STF Teori Zavascki, na sessão de julgamento sobre a aceitação da denúncia apresentada pela PGR contra o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha - 03/03/2016 (Antonio Cruz/Agência Brasil)
21/24 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, durante análise dos recursos apresentados pelas defesas dos 25 réus condenados pela corte, os chamados embargos, (Nelson Jr./SCO/STF/VEJA)
22/24 Ministro Teori Zavascki durante o julgamento do mensalão, em 05/12/2012 (Carlos Humberto/SCO/STF/VEJA)
23/24 O ministro Teori Zavascki, durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (Pedro França/Agência Senado/VEJA)
24/24 O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki participa da cerimônia de sanção da lei que disciplina o processo e julgamento do mandado de injunção individual e coletivo, no Palácio do Planalto, em Brasília (Charles Sholl/Futura Press/Folhapress/Folhapress)
O catarinense Teori Albino Zavascki, morto aos 68 anos em um acidente aéreo, ocupava o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) desde novembro de 2012, quando herdou a cadeira de Cezar Peluso. Ele foi convidado pela então presidente Dilma Rousseff quando era ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ocupar uma vaga no STF.
Era um nome ligado ao ex-governador do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro, que fez questão de declarar a “paternidade” da indicação em seu perfil no Twitter naquela época. “Defendi sua indicação para o ministro José Eduardo Cardozo e formalizei para a presidente nossa defesa do ministro Zavaskci”, escreveu então.
Ele foi desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região até 2003, quando chegou ao STJ nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com carreira direcionada ao direito tributário, trabalhou no Banco Central e em várias instituições financeiras.
No retorno do recesso do Judiciário, caberia a Teori, relator-geral da Lava Jato, homologar as delações premiados dos executivos da empreiteira Odebrecht. De perfil reservado e discreto, era avesso a entrevistas. Perdeu a mulher, Maria Helena de Castro, em 2013, vítima de câncer.
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Trajetória
Natural de Faxinal dos Guedes, em Santa Catarina, Teori Albino Zavascki nasceu em 15 de agosto de 1948. Ele se formou em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1972. Na universidade, ele também fez o seu mestrado (2000) e doutorado (2005).
A entrada no funcionalismo público foi em 1976, como advogado do Banco Central, função que ele exerceu até 1989. Naquele ano, mediante decreto presidencial assinado pelo então presidente José Sarney (PMDB), como um dos primeiros juízes do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que responde pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Antes do STF, Teori Zavascki exerceu o cargo de ministro no Superior Tribunal de Justiça (STJ), entre 2003 e 2012.
Ele também exerceu longa atividade como professor universitário, a partir de 1980 quando foi aprovado em concurso para a Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS) até 1987, quando assumiu vaga na UFRGS, onde lecionou até 2005. Neste ano, já ministro do STJ, assumiu cadeira na Universidade de Brasília (UnB).
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VEJA Mercado em Vídeo
A reação do mercado aos bons ventos da inflação e entrevista com Fabio Louzada
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 29. Os dados de inflação de novembro do IPCA-15 mostraram um crescimento moderado de 0,33% nos preços no mês, número em linha com as estimativas do mercado. A bolsa voltou a subir e bateu a marca dos 126 mil pontos, maior marca em mais de dois anos. No campo setorial, incertezas ainda pairam sobre os grandes bancos depois da troca no comando do Bradesco e da Petrobras após o anúncio do plano de investimentos para os próximos cinco anos. A expectativa ainda é grande pelas votações da reforma tributária e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. Diego Gimenes entrevista Fabio Louzada, economista e analista de ações independente.
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