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Chuvas serão menos intensas nesta segunda-feira em Belo Horizonte

Volume esperado para a capital mineira deve chegar a no máximo 10mm, informa o Inmet; tempestades deixaram 44 mortos em Minas Gerais

Por Da Redação 27 jan 2020, 10h04

Depois de um fim de semana com tempestades que chegaram a até 100mm, Belo Horizonte deve ter chuvas com um volume de no máximo 10mm nesta segunda-feira, 27, informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

“A tendência é de que hoje seja um dia mais tranquilo, e que amanhã volte a chover um pouco mais forte. A partir de quinta ou sexta-feira, no entanto, é esperada uma trégua”, disse a VEJA Mameds Luiz Melo, meteorologista do Inmet. As tempestades deixaram 44 mortos em Minas Gerais, catorze deles em Belo Horizonte, a cidade mais afetada segundo a Defesa Civil.

Em relatório, o instituto informou que, no geral, Minas Gerais deve ter uma segunda-feira com previsão de “chuvas fortes”. Segundo o órgão as condições meteorológicas em todo o estado favorecem “um tempo instável”, devido à umidade que chega da região Amazônia. “Portanto, Minas Gerais terá mais um dia com chances de pancadas de chuva localmente forte, principalmente nos setores centro, norte e leste mineiro”, informou o órgão. As temperaturas podem atingir até 35 graus em algumas cidades.

O governo federal tem 90 milhões de reais disponíveis para liberação imediata aos municípios atingidos por chuvas desde 17 de abril. A informação foi dada no domingo 26 pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Ele esteve em Belo Horizonte em reunião com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e com prefeitos de cidades atingidas pelas chuvas. De acordo com Canuto, há possibilidade de aumentar os recursos com remanejamento orçamentário.

Segundo Romeu Zema, “a quantidade de chuvas [em Minas] foi a maior da história desde que se iniciou a medição”. O governador quer apoio federal para ações emergenciais e, após as chuvas, recursos para reconstrução das áreas afetadas. Conforme o governador, que fez um sobrevoo na região, os pontos mais atingidos são aqueles que têm ocupação desordenadas e algumas pessoas vivem em “verdadeiros despenhadeiros”. Ele declarou ainda que a solução do problema é de longo prazo, como um “plano habitacional”.

(Com Agência Brasil)

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