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Chuvas de novembro dão alento ao Pantanal, e turismo volta com força

Com a situação mais controlada por causa das precipitações, hotéis no Pantanal voltam a receber hóspedes

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 nov 2020, 11h22 - Publicado em 17 nov 2020, 15h43
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  • Após meses de sofrimento com o recorde histórico de queimadas, o Pantanal teve um alento com as chuvas de novembro. Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o bioma registrou cinquenta focos de incêndio críticos ao longo deste mês, bem menos do que o detectado nos meses anteriores – em outubro, foram 886 e em setembro, 6.553. A percepção é de que agora o pior já passou e que alguns incêndios têm ocorrido por eventos isolados, como a incidência de raios.

    O bom volume de chuva nos estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso deu um alívio aos moradores da região tanto na questão ambiental quanto econômica. Assim como a vegetação já voltou a crescer e os animais retornaram aos seus habitats em alguns lugares, o turismo no bioma conhecido como “Paraíso das Águas” também foi retomado e já mostra bons indicativos de recuperação.

    O Hotel Sesc Porto Cerrado, em Poconé (MT), que dá acesso à maior reserva particular do país, já está operando desde o início de outubro com metade da capacidade — mas não por causa do fogo e sim devido às medidas de restrição da pandemia de Covid-19. Conforme a administração do estabelecimento, as reservas para o Natal e Ano Novo já estão esgotadas. No auge do fogo, em setembro, as chamas chegaram a 700 metros da estrutura hoteleira, que não foi atingida graças ao trabalho de centenas de homens dos Corpos de Bombeiros, Forças Armadas, Ibama e brigadistas do local.

    Segundo o governo matogrossense, o Pantanal está “aberto” e “todas as pousadas e hoteis estão recebendo turistas”, apesar de o final do ano ser considerado baixa temporada na região. “Os turistas começam a retornar em fevereiro, quando há o início da temporada de pesca” explicou o secretário adjunto de Turismo, Jefferson Moreno.

    Ao todo, cerca de 4,3 milhões de hectares do Pantanal foram destruídos pelo fogo entre janeiro e novembro deste ano, segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A área equivale a quase 30% do bioma e ao território da região metropolitana de São Paulo, que tem nove cidades.

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    Apesar do alívio por causa das chuvas, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento e Agricultura (Semagro) do Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, declarou que ainda é “preocupante” o nível dos rios do Pantanal. “Vamos ter um longo período ainda de não reposição do volume normal. A previsão é de que nesse verão as chuvas não ocorram com a intensidade de anos anteriores. Isso preocupa porque estamos em constante alerta quanto a possíveis incêndios florestais decorrentes de raios”, disse ele.

    A baixa umidade do ar, a seca prolongada e a ação criminosa de alguns fazendeiros provocaram os maiores incêndios já vistos na região neste ano. Foram mais de 20.000 focos, o recorde registrado pelo Inpe, que começou a fazer o monitoramento em 1988.

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