Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Caso Ágatha: investigação terá “máximo rigor”, diz nota do governo do RJ

Contudo, dois dias depois da morte, o governador Wilson Witzel ainda não se manifestou pessoalmente sobre o assunto

Por Da Redação Atualizado em 22 set 2019, 19h30 - Publicado em 22 set 2019, 18h58

Em uma nota publicada na tarde deste domingo 22, o governo do Rio de Janeiro afirma que o governador Wilson Witzel (PSC) “determinou máximo rigor” nas investigações sobre a morte de Ágatha Félix, de 8 anos, baleada na sexta-feira 20 à noite quando voltava para a casa em uma kombi.

Até a publicação desta nota, dois dias após o crime, Witzel ainda não se manifestou pessoalmente sobre o caso. Somente compartilhou em seu perfil no Twitter notícias sobre o Dia Mundial Sem Carro e o aniversário de 129 anos do município de São Gonçalo.

O prefeito Marcelo Crivella também não se posicionou sobre o caso. O governo do Rio já havia se manifestado por meio do Twitter, endossando a tese de que o episódio foi resultado de um confronto entre criminosos e policiais —defendida pela Polícia Militar e negada pela família e por populares.

Continua após a publicidade

A nota do governo do Rio destaca que a Delegacia de Homicídios da capital, encarregada das apurações, ouvirá na segunda-feira os policiais militares que participaram da ação que resultou na morte da menina.

As armas dos agentes serão recolhidas para realização de confronto balístico e a reconstituição do crime no local onde a vítima foi baleada será definida ao longo da semana

Denúncia à ONU

A morte de Ágatha Félix levou movimentos sociais de favelas do Rio de Janeiro e a organização não governamental Justiça Global a denunciarem o governador Wilson Witzel e o Estado Brasileiro ao Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Direitos Humanos. A denúncia afirma que a “morte de Ágatha é consequência direta da política de abate imposta pelo governador às favelas do Rio”.

Continua após a publicidade

Assinam o pedido os movimentos Papo Reto, Fórum Grita Baixada, Instituto Raízes em Movimento, Fórum Social de Manguinhos, Mães de Manguinhos, Movimento Moleque, Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência e Arquitetxs Faveladxs.

O assassinato de Ágatha também gerou críticas à política de segurança pública por parte da Ordem dos Advogados do Brasil, da Anistia Internacional no Brasil e da Defensoria Pública do Estado do Rio.

“As mortes de inocentes, moradores de comunidades, não podem continuar a ser tratadas pelo governo do Estado como danos colaterais aceitáveis. A morte de Ágatha evidencia mais uma vez que as principais vítimas dessa política de segurança pública, sem inteligência e baseada no confronto, são pessoas negras, pobres e mais desassistidas pelo Poder Público”, disse a seccional fluminense da OAB.

Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.