A prefeitura de São Paulo estima que mais de 550 blocos de rua participarão do Carnaval da cidade neste ano. Até a sexta-feira, 509 agremiações se inscreveram para o evento, de acordo com o secretário municipal das Prefeituras Regionais, Claudio Carvalho.
O volume de inscrições é o maior já registrado na cidade, embora o aumento seja de apenas 2% em relação ao ano passado (que teve 495 inscritos). Se comparado a 2016 e 2015, o crescimento é de 46% (355 inscritos) e 69% (300 blocos), respectivamente.
O número de agremiações deve, contudo, variar até a divulgação da programação oficial do evento. Em 2017, por exemplo, ele reduziu de 495 para 381 blocos, enquanto em 2016, caiu de 355 para 306. Além disso, a quantidade de desfiles muda porque alguns grupos realizam mais de um evento por ano, somando pré-Carnaval e pós-Carnaval.
Segundo Carvalho, estima-se que de 3 milhões a 4 milhões de pessoas participem da programação, que será concentrada nos três primeiros fins de semana de fevereiro. “Vai ser com certeza o maior Carnaval que a cidade já teve, quem sabe o maior do país”, disse.
“Esperamos que tenha muitos turistas de vários Estados e até de fora do país, para estimular o comércio em toda a cidade”, afirmou neste sábado, durante evento do programa Cidade Linda realizado no distrito do Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo.
O secretário garantiu, ainda, que os “blocos tradicionais” da Vila Madalena, na Zona Oeste, serão mantidos desde que respeitem os horários pré-estabelecidos, das 10 às 22 horas. “Todos já estão conversando e acertando as rotas com as prefeituras regionais”, comentou.
As empresas patrocinadoras da programação deste ano devem ser divulgadas em uma reunião na terça-feira (9). Segundo Carvalho, a prefeitura disponibilizará apoio na estrutura e na logística, mas não investirá recursos públicos no Carnaval de rua. “Será 100% patrocinado pela iniciativa privada”, garantiu.