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Brumadinho: bombeiros iniciam buscas em áreas secundárias

Lama nesses locais ainda está fluida e exige utilização de escavadeiras anfíbias

Por Redação
Atualizado em 3 fev 2019, 14h56 - Publicado em 3 fev 2019, 12h03

No décimo dia após o rompimento da Barragem I da Mina Córrego do Feijão em Brumadinho, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais expandiu as buscas para três áreas ainda pouco exploradas, atingidas pelo fluxo secundário do rejeito.

A lama, nesses locais, ainda está fluida, dificultando o deslocamento das equipes e configurando o que os bombeiros chamam de “zona quente”, segundo a assessoria de imprensa da instituição. Para acessá-las, devem ser usadas escavadeiras anfíbias, que conseguem se locomover em terrenos úmidos e perfurar a lama para procurar pelas mais de 200 vítimas da tragédia que ainda estão desaparecidas.

Bombeiros trabalham com a ajuda de uma escavadeira anfíbia nos destroços de Brumadinho (MG)
Bombeiros trabalham com a ajuda de uma escavadeira anfíbia nos destroços de Brumadinho (MG) (Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais/Divulgação)

São nove retroescavadeiras, com esteiras similares à de tanques de guerra. Ainda é difícil e arriscado acessar a área. Durante toda a semana, equipes percorreram as margens da região em acessos por terra e com o uso de helicópteros, operação que segue em andamento.

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Desde o dia 25 de janeiro, quando a barragem da mineradora controlada pela Vale cedeu, o Corpo de Bombeiros informa que mais de 1.000 militares, incluindo duzentos bombeiros por dia, foram envolvidos nas buscas e nos salvamentos das vítimas dos rejeitos da mineradora, cuja lama se estende por cerca de 10 km lineares e por uma área de 4 km². De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), quase 270 hectares de mata (equivalente a 378 campos de futebol) foram destruídos pelo colapso. 

Até a manhã deste domingo, 121 óbitos foram confirmados, sendo que, destes, 93 corpos foram identificados. Outras 226 pessoas ainda estão desaparecidas.

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